Até a metade do século XVII, acreditava-se que os seres vivos foram criados por uma entidade divina, porém, através de experimentos científicos e avanços tecnológicos, teorias sobre a origem da vida começaram a surgir.
Primeiramente, surgiu a teoria da abiogênese, sustentada por vários cientistas e filósofos famosos (Aristóteles, René Descartes, Isaac Newton), a qual consistia na crença de que os seres vivos surgiam de objetos inanimados, como pedras, lama e água, que davam vida a sapos e cobras. Jan Baptista Van Helmont chegou a citar: “Colocam-se, num canto sossegado e pouco iluminado camisas sujas. Sobre elas espalham-se grãos de trigo e o resultado será que em vinte dias, surgirão ratos”.
Essa teoria foi quebrada por experimentos como o de Redi, que testou a hipótese de que seres vermiformes surgem de ovos que as moscas depositam em seus cadáveres. Ele pôs diversos potes com cadáveres de animais, deixou alguns potes vedados por uma gaze, e outros abertos. Notou-se, então, que no pote fechado não surgiram seres vermiformes, enquanto no outro, sim, confirmando sua hipótese.
Além do experimento de Redi, outro também foi de grande importância para derrubar a teoria da abiogênese, o de Louis Pasteur. Ele mesmo criou um microscópio, onde pela primeira vez, conseguiu-se ver microorganismos. Até aquele momento, acreditava-se que microorganismos surgiam de objetos inanimados, mas ele provou o contrário. Ele pôs diversos frascos com líquido dentro, curvou seus gargalos, e aqueceu-os por dentro, fazendo o ar sair do frasco. Em frascos como esse, não surgiram microorganismos, mas ao quebrá-los, estes apareciam, sustentando a idéia de que vieram do ar e contaminaram os líquidos, mas nos potes onde não havia ar, eles não podiam infectar. Com esse experimento Pasteur derrubou, de uma vez por todas, a teoria da abiogênese.
Texto produzido pelos queridos alunos Carla Montenegro, Matheus Meireles e Matheus Baeck..
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