segunda-feira, 18 de abril de 2016

Captação via Lei Rouanet para o Anjo do Amor

Estamos firmemente empenhados no projeto CD, DVD e Livro O Fabuloso Presente do Anjo do Amor. Queremos contar ao mundo essa história porque acreditamos que o afeto fortalece a auto-estima, a imunidade e as relações humanas!  Uma das possibilidades de fazer esse sonho acontecer é através do incentivo fiscal. Por meio da Lei Rouanet eu e minha trupe sairemos em busca patrocínio em empresas interessadas em destinar até 4% do montante do imposto de renda para esse projeto.

Pessoas físicas que quiserem ser nossas patrocinadoras poderão direcionar até 6% de seus impostos. Após esse investimento, tanto as pessoas físicas como as jurídicas declaram a doação no imposto de renda e tem um desconto correspondente a 100% do valor . Ou seja, se você destinar mil reais para essa ação da Cantar e Contar, terá esse valor totalmente restituído. Assim, o contribuinte sabe para onde está indo parte de seus impostos e ainda conta com uma boa contrapartida que é o retorno no marketing do projeto. Esse tipo de propaganda é considerado mídia limpa porque promove a cultura sem gerar impactos ambientais.

Para enquadrar nosso projeto na Lei estamos inscritos no Novo Selic do MINC. O sistema gera um protocolo e em breve teremos o número de PRONAC. Mas se tivermos uma carta de intenção dos nossos futuros patrocinadores poderemos acelerar esse processo. Com o PRONAC na mão as pessoas e as empresas poderão emitir um recibo e as ações que viabilizarão a gravação do CD, a produção do DVD e a publicação do livro passarão a ser acompanhadas e fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União. Então, quer patrocinar o Anjo do Amor? Se sim, tudo o que eu preciso no momento é de uma carta de intenção de patrocínio citando o valor do seu incentivo: assim tocaremos esse barco. Será maravilhoso ter você na nossa tripulação!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A importância da Pesquisa em um projeto cultural

Apresentar um projeto que usará recursos públicos exige profissionalismo e compromisso com o cumprimento de todas as etapas. Antes de um evento acontecer ou de um produto chegar ao mercado, muito tempo e trabalho foi ou deveria ter sido investido para evitar desperdícios ou investimentos inadequados. Investir em um cuidadoso trabalho de pesquisa pode fazer toda diferença na elaboração de uma proposta, na aprovação dela e principalmente na hora de executá-la. A recompensa é uma clareza que dará aos envolvidos um norte a seguir e uma maior segurança no caminho escolhido.

Foi sobre isso que a aula de Márcia Santos focou na última aula na Incubadora Cultural.
A pesquisa parte de um problema que orienta a proposta. Por exemplo, existe uma lacuna no estudo de um determinado compositor? Para responder essa pergunta, nós produtores culturais temos  que investigar. Nessa investigação iremos recolher uma série de informações pertinentes que norteará o projeto. O próximo passo é processar essas informações priorizando as fontes mais confiáveis. De posse das informações. Em alguns casos será necessário usar um sistema capaz de tratar as informações obtidas - por exemplo na aplicação de questionários em populações numerosas. Quanto maior a organização desse trabalho, mais tranquila será a análise dos dados.

A sensibilidade do pesquisador para perceber pequenas nuances na reação dos entrevistados pode fazer diferença na pesquisa. De grande valor para quem avalia o projeto cultural é a base teórica que ele traz. Os autores consultados e citados corretamente em um projeto cultural podem colaborar na aprovação de um projeto porque permite responder às perguntas formuladas pelo problema central da proposta, à luz de um sistema teórico.

Enfim, a pesquisa na pré-produção poderá imprimir confiabilidade na elaboração da justificativa do nosso projeto. Evidentemente nem sempre os dados obtidos na pesquisa se aplicarão ao nosso projeto, por isso é importante refletir no grau de generalização que eles carregam. Perguntar até que ponto pode-se esperar os mesmos resultados em outros locais ou noutras condições demonstra um senso crítico do trabalho.

Como exemplos de coletas de informação, Márcia Santos citou:

- Entrevistas - pode-se fazer pessoalmente, por e-mail, hangout ou outros.
- Bibliografia - em livros, artigos, sites...
- Observação
- Aplicação de questionário
- Análise documental
- Estudo de caso.

Dá trabalho? Sim. Mas quem disse que seria fácil a vida de produtor cultural?



domingo, 10 de abril de 2016

Planejar é preciso

Estou fazendo um curso de produção cultural na Incubadora Cultural - uma organização que se dedica a aperfeiçoar o trabalho dos que atuam com economia criativa. Na última aula de Márcia Santos ela começou me fazendo pensar se as decisões que tomamos na Cantar e Contar  são de fato estratégicas. Dedicar tempo para pensar nossas metas pode ser decisivo na qualidade do trabalho que desenvolvemos desde 2010. Compreendi que um planejamento contínuo permitirá reavaliar e aplicar as mudanças necessárias para melhorar o nosso desempenho.

Começo a semana listando as coisas a fazer, os recursos necessários e o tempo que cada ação demanda. Quantos projetos inacabados tenho no computador? Se eu investir uma hora organizando-os vou descobrir muitas coisas que podem ser úteis. Posso também organizar as cartas de anuência de meus colaboradores e tê-las nas mãos para não perder tempo quando o prazo de um edital for curto.

Confesso que organização não é meu forte embora eu reconheça que as vantagens de planejar são muitas. Minimizar os custos é uma delas, mas talvez a mais importante seja garantir um padrão elevado de trabalho. Ter as ações pensadas promove a segurança dos envolvidos e aumenta a produtividade do grupo. Planejar faz ganhar tempo - um bem tão precioso - promove uma sensação de controle inclusive na hora de delegar tarefas. Mas quero planejar em grupo para que o trabalho traduza o pensamento de cada integrante da Cantar e Contar e faça com que todos se sintam envolvidos e empoderados.

Não vejo a hora de reunir com minha equipe pra pensarmos juntos:

Onde queremos chegar?

O que fazer?

Como?

Quando?

Quanto?

Pra Quem?

Por quê?

Por quem?

Onde?

....

Depois de responder essas questões, temos um longo trabalho pela frente.

1. Diagnóstico - que situação queremos transformar?
2. Prognóstico - qual é o cenário futuro? Ele traz muitas oportunidades e/ou muitas ameaças?
3. Formulação - quais são as alternativas para promover essa transformação? Podemos escolher uma?
4. Implantação - esse é o momento para implantar as decisões tomadas.
5. Controle - vamos acompanhar criticamente o trabalho.
6. Avaliação - tudo correu como o planejado? Se não correu, o quais são as novas situações que queremos transformar? (voltei ao número 1)


Com disposição e muita vontade de seguir essa Ação Local e Cantar e Contar pelo mundo, vamos tentando driblar os gargalos, mantendo a flexibilidade para improvisar quando não for possível prever uma situação. Tão importante ou até mais do que o planejamento é a sintonia da equipe que resulta no encantamento que tanto buscamos nas apresentações que fazemos nos mais diversos ambientes, com crianças tão diferentes mas ao mesmo tempo absolutamente idênticas quando se trata do desejo de brincar e ser feliz. Se somarmos a nossa sintonia com esse planejamento estratégico ninguém segura o nosso sonho de viajar pelo mundo para contar a história "O Fabuloso Presente do Anjo do Amor"!