sexta-feira, 30 de maio de 2014

Site de relacionamento ou racionamento?


      "0 medo de amar é o medo de ser livre para sempre estar onde o justo estiver."
                                                                                                                                           Beto Guedes


Você convive com casais felizes que se conheceram em sites de relacionamento? Não vale dizer que ouviu falar de um caso com o amigo de uma amiga! Quero exemplos de gente como a gente que engrenou uma história de amor com um membro de um site de relacionamento. 

Se a chance disso acontecer for remota como eu suspeito, como explicar o sucesso que esses sites fazem, inclusive entre gente que se julga esclarecida e bem sucedida? 

Talvez essas pessoas não busquem um relacionamento de fato, mas ampliar sua rede de contatos. Se for só isso, porque tanta gente afirma que deseja se relacionar?  Essas pessoas iludem ou se iludem?

Os sites do amor (?) são alternativas para quem não tem muita paciência pra baladas ou não tem muito jeito na abordagem presencial. Como em uma vitrine, as pessoas escolhem seu par de acordo com suas expectativas ou a absoluta ausência delas. Nem sempre os usuários se dão conta de que quem escolhe, também está sendo escolhido.  Os sujeitos se alternam nos papéis de consumidor e produto. 

Me parece que o que prevalece nessa ciranda é a ilusão de saciedade afetiva. Alguns passam a ter fartas opções e, quando se encontram com uma delas, ficam na dúvida se a próxima não seria melhor. 

Um relacionamento real exige paciência - para quê enfrentar o lado obscuro que existe no íntimo de todo mundo se é possível ficar na superfície sempre bela? Mas essa confortável posição custa não poder contar com o outro nas horas difíceis. A superfície nada sustenta.

Até que ponto os homens, mesmo os que não assumem o seu machismo, lidam bem com a ideia de sua parceira estar entre as favoritas de outros? Os que fingem não se importar, correm o risco de ficar indiferentes. Por sua vez,  as mulheres, seres que costumam adorar ser cortejadas , terão que se contentar com a neurose  do macho ou com a frieza do durão. 

Assim, nada se constrói. Não há envolvimento. Até porque todo mundo quer estar solto, para as novas possibilidades. E de par em par, uma solidão "nada virtual" se instala, talvez maior do que aquela que incomodava antes do cadastro. 

Será que sentiremos saudade da época em que os pais decidiam sobre os nossos pretendentes? Se é verdade que a ansiedade aumenta proporcionalmente ao número de  escolhas, estariam esses sites incrementando a indústria da depressão? Quem vai tratar os transtornos de toda essa gente amorosamente frustrada? Quem vai se manter amando, sem medo de ser feliz, depois de tantas tentativas malsucedidas?  Apenas os mais aptos e os que contam com o acaso. Ou seja, os que, a despeito de tudo isso, conseguem ser autênticos e encontram alguém na mesma sintonia.  Há também os que não se aventura  no universo do amor virtual. Mas esses possivelmente não se interessariam por esse assunto.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nós da Estácio de Sá na Casa da Ciência para conferir a Exposição 'Cadê a química?'


 Essa exposição foi desenvolvida para comemorar, em 2011, o ano internacional da química.

Trata-se de um conjunto de informações que estão distribuídas em uma casa em que os visitantes podem perceber como a química está relacionada com o cotidiano. 


Assim que entramos, assistimos um filme que mostra a relação da química com a tecnologia.Em seguida, assistimos outro filme que fala, dentre outras coisas, sobre Marie Curie, cientista que se tornou um ícone da participação das mulheres na ciência após ter recebido 2 prêmios Nobel.


Os alunos puderam compreender conceitos como moléculas, monômeros, polímeros.... No quarto do casal, eles foram apresentados aos hormônios do amor. Já no quarto das crianças, eles compreenderam como atuam substâncias como a adenosina e a melatonina. E desvendaram os segredos do Gh - hormônio do crescimento e da adrenalina.


Ficou curioso? Pois então mexa-se: a exposição fica até 27 de julho. Depois ou antes de visitar a exposição, conheça também sites como "A química das coisas". Você vai perceber que essa ciência é muito mais fascinante do que você imaginava!




sexta-feira, 2 de maio de 2014

Livre para SEMPRE estar onde o justo estiver

Ouve só essa música:




"O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier, livre para sempre estar onde o justo estiver".  

Aprendi com o educador Damião Luis Dionisio que o significado de família é "escravo social". 

Olha só que curioso - e simbólico! Quem escolhe ter uma família, cuidar dela e estar com ela, para o que der e vier, escolheu a posição de servo, não apenas do núcleo familiar, mas da sociedade. Ser família é ser livre para estar onde o justo estiver. É assumir a responsabilidade de cumprir o dever, de ao menos tentar escolher com acerto e precisão a melhor direção

Quem tem família - pai, mãe, filhos, avós e demais agregados - tem uma casa mais aconchegante onde o sol te tira da cama mais cedo e a lua te leva pra cama mais tarde. É evidente que é mais fácil não arriscar. Afinal, ter uma família é assumir riscos. Muitos riscos. Por isso, tantos recusam esse poder e toda responsabilidade que está associada a ele e que exigiria compromissos e muita disposição para cuidar. 

O medo de amar.... ah o medo. Ele nos impede de ver tanta luz!