sexta-feira, 31 de julho de 2009

Chico enfrenta a onça

Chico Bento sempre foi o meu herói preferido. As histórias desse caipira charmoso reúnem o que eu amo: roça, amigos, bichos e muita travessura... Olha só que legal o Chico enfrentando a onça:

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Comprar Reciclando é excelente


O brechó Maria Chiquinha, do Shopping dos Sabores em Botafogo, foi um grande achado! Lilian, a proprietária, é uma simpatia, além de ser orgaizadíssima e muito honesta. Ela seleciona os produtos com muito carinho. Nas roupas, por exemplo, não pode haver problemas na costura, manchas ou sujeira. Já comprei e vendi produtos novinhos: crianças perdem coisas em uma velocidade incrível. É bom ter um lugar onde podemos destinar essas coisas e comprar outras pela metade do preço.

Reciclar é preciso: a natureza agradece e nossos pimpolhos também! Mas o Maria Chiquinha não cumpre apenas essa missão. Ele também quer reunir pessoas. Os encontros que a Liliam promove aos sábados pela manhã são deliciosos. Os profissionais selecionados são excelentes e as crianças levam para casa brindes, alegria e conhecimento. Outra missão importante do brechó é destinar para instituições como o "Instituto Fazer Arte" os produtos que não foram buscados pelos donos, conforme rege o contrato. Sendo assim, o brechó infantil Maria Chiquinha nos oferece uma lição de responsabilidade social.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Brincando de Karaokê nas férias

Ficar em casa é uma oportunidade sensadional de não fazer nada ou fazer coisas que adoramos. Por exemplo? Cantar. Selecionei algumas músicas conhecidas para você e seus amigos liberarem a voz, sem medo e sem reservas. Espero que me incluam nessa festa!

Para começar, a musica Sangue Latino da banda Secos & Molhados:



Momento fossa profunda: a musica Ronda interpretada por Maria Bethania:



Para quem pretende fazer uma travessia, inspire-se com Milton Nascimento:



Se você prepara uma homenagem para seu pai, faça algo que ninguém fez, para o seu papy, cante Pai de Fábio Jr.



Aproveitando o amor que ficou no ar, cante com Ana Carolina e Seu jorge:



Agora que já esquentou a voz, que tal uma música que fez sucesso com Zélia Duncam: Catedral?




Essa, Amor Perfeito, do Roberto é pra todo mundo cantar junto:



Andanças também é dessas canções que fica linda com um coral de amigos:



Por falar em coral, a musica We are the World é uma boa pedida:



Para despedir, Canção da Amérida:



Por hoje é só! Se você gostou, me conta como foi a cantoria

terça-feira, 28 de julho de 2009

Quem souber esperar pode levar vantagens

Há dias que eu estava de olho em um celular, a marca e o modelo não importa agora, mas todas as vezes que eu fui à loja, o produto não estava disponível. A vendedora me convenceu que com o desconto do meu plano, 350 reais pelo produto era um bom negócio e eu estava disposta à pagar pelo mimo. Mas com toda aquela demora, fiquei triste porque acabei viajando sem ele... Mas hoje, ao voltar à loja, descobri que o modelo que eu havia escolhido estava "de graça" no meu plano. Viva!!!

Essa é apenas uma das muitas lições que eu experimentei para domar a ansiedade. Inúmeras vezes me aborreci e depois acabei descobrinco que, no tempo certo, a vitória dá o seu ar da graça. Eu acredito em Deus, posso garantir que faz bem ter fé, e sei que Ele guarda as melhores surpresas para mim. Espero que vocês estejam por perto para que eu possa partilhar essas alegrias!

Ao meu bem maior:

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ah se eu fosse um marinheiro...


Recentemente, li um artigo que discutia estratégias administrativas, onde um especialista, que não me lembro o nome, defendia que o atendimento pode ser mais importante para o cliente que a qualidade do produto vendido. Mas o herói da história de hoje, o marinheiro Nestor, nos seduziu inicialmente pela qualidade de seus produtos. Refiro-me ao restaurante Marinheiro, uma das opções gastronômicas no parque Beto Carrero.

Eu e meu marido estávamos procurando um lugar para almoçar na praça de alimentação onde fica o belíssimo carrossel e percebemos que na maioria dos estabelecimentos os preços eram tabelados. Então, resolvemos passear pelos restaurantes para ver qual comida nos parecia mais apetitosa. No restaurante Marinheiro além do camarão na abóbora, que eu amo, fomos recebidos por um funcionário simpático, que nos apresentou suas delícias e nos permitiu degustar algumas coisas, deixando-nos livres para visitar outros espaços.

Ao voltar para o restaurante, observei um senhor mais velho, o Marinheiro chefe, abordando outros clientes que chegavam e visitando as mesas dos clientes que já estavam comendo. Na nossa mesa, ele chegou cheio de simpatia perguntando se a comida estava boa e se depois do almoço eu gostaria de provar os bolinhos de chuva feitos com banana. Eu que achava ser essa uma receita exclusiva da mama Áurea, fiquei ainda mais encantada com a disposição daquele senhor para cativar sua clientela. Mais uma vez ele me remetia à minha mãe pelo tratamento VIP oferecido a todos, sem exceção. Para nos fisgar de vez, ele observou o que minha filhota gostava e trouxe mais pedacinhos de frango empanado para que ela pudesse levar e degustar entre um brinquedo e outro no Beto Carrero. Adoro ser bem tratada, por isso, retornamos no dia seguinte. Pena que foi o nosso último dia no parque. Mas se você for até lá, procure pelo Marinheiro e, por favor, diga a ele que eu mandei um grande abraço!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Beto Carrero para pititos



Para ampliar a imagem, clique sobre ela.

Quando eu e meu marido decidimos trocar a viagem para a Argentina por um pacote para Balneário Camburiú, tentei fazer uma pesquisa sobre as atrações interessantes para crianças pequenas e não encontrei nada específico. Por isso, resolvi fazer um relato da nossa experiência e deixar aqui. Espero que ele seja útil para você.
Compramos um pacote de uma semana pela CVC que dava direito a dois dias de parque Beto Carrero – como havia uma promoção, ganhamos um dia a mais – e um dia de passeio na Unipraias. Pagamos três mil e quinhentos reais: dois adultos e uma criança de 3 anos. Chegamos no sábado à tarde e ficaremos até o próximo sábado.
A pequena Camburiú, com seu ar de shopping à céu aberto e sua pretensão cosmopolita, impressiona com seus prédios novos e seus moradores educadíssimos, sobretudo no trânsito. Mas sentimos falta de verde: fora os canteiros floridos na orla, só concreto.
No domingo visitamos o parque Beto Carrero. Adoramos o programa. O dia estava lindo e nós animadíssimos. Resolvemos explorar o parque sem o guia. Afinal, muitas das atrações não são próprias para menores de um metro. Para conhecê-las teremos que que esperar a Luluty crescer mais um pouquinho... Então nos acabamos no carrossel dos bichos, no brinquedo do elefantinho Dumbo, no pedalinho e no trem que passeia por uma trilha onde tem bichos de verdade e de mentirinha, mas que por serem gigantes também impressionam, com direito a um assalto ao trem por bandidos armados montados à cavalo. Assustador, pelo menos para quem tem 3 anos.
Aliás, parece que Beto Carrero tinha uma idéia fixa com esse tema: bandidos armados com cara de mau derrotados por um caubói valente, que por acaso era ele. O parque oferece vários shows, a maioria com esse mote. A Luisa pareceu não assimilar muito bem essas idéias e me perguntava assustada: eles estão brigando? Eu respondia meio sem graça: não filha, eles só estão brincando. Mas no fundo me pareceu confuso ouvir a todo instante mensagens preservacionistas e assistir homens brigando. No Excalibur, uma das atrações que exige pagamento extra, tive que sair no meio do espetáculo. Quando o sangue começou a literalmente jorrar, pensei: essa atração deveria ser proibida para menores de um metro e meio... Pode parecer muito, mas foi horrível ouvir o mestre de cerimônias perguntando ao público sobre o destino de um dos cavaleiros: morte ou clemência e ver as crianças gritando: morte! Fazer reviver esse espetáculo perverso não me pareceu boa idéia.
Mesmo assim, valeu ir ao Beto e passar o dia inteirinho curtindo a nossa pequena. Ela ama cavalos e se esbaldou montando nos pôneis e nos inúmeros brinquedos de cavalos. Uma das atrações que ela mais gostou foi o Raskapuska, um brinquedo que só descobrimos no segundo dia. Por fora parece uma montanha meio sem graça, mas por dentro esconde uma fábrica de chocolate, bonecos cantando e dançando e uma surpreendente descida na água que nos deu um pequeno banho, para a alegria dela. No segundo dia também descobrimos o carrossel de dois andares que fica na praça da alimentação: um dos brinquedos mais bonitos e bem preservados do parque. Ainda bem que além das montanhas-russas de virar do avesso, havia também a montanha-russa do jacaré Dum-dum própria para os pequenos. Assim, tivemos a chance de gritar um pouquinho... Por falar em nisso, mais assustador que o túnel do terror, que não visitamos, foi o preço e a quantidade de sal das pipocas do parque: socorro!
Depois de Beto Carrero, fomos em direção ao passeio da Unipraias. Lá embarcamos em um teleférico maneiríssimo que nos levou ao topo de uma montanha onde existe um parque ecológico onde são oferecidas atrações extras como passeio no trenó youhoo e arvorismo – ambas impróprias para pequetitas como a Luisa. O trenó só acima de 5 anos e o arvorismo de 12 anos. O passeio vale pelo visual belíssimo até a praia das Laranjeiras onde comemos uma paella que não estava grandes coisas...
Bom, por enquanto é só. Hoje resolvemos saborear um dia de descanso no hotel, mas agora resolvemos sair. Depois conto mais!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Monstros no Teatro Poeira



Na última quarta-feira recebi um honroso convite: participar do primeiro público do espetáculo Moby Dick que em breve entrará em cartaz no teatro Poeira, Botafogo, Rio. Quatro atores monstros nos envolveram com seus múltiplos personagens para narrar a intricada saga dos quatro destemidos baleeiros criada por Herman Melville e adaptada por Aderbal Freire-Filho, que também dirige a peça. No elenco estão Chico Diaz, Ísio Ghelman, André Mattos e Orã Figueiredo.

O autor da obra original é americano e foi baleeiro, por isso o texto é carregado de realismo: mas afinal, o que sabemos sobre os cetáceos? O romance da feroz cachalote branca, publicado pela primeira vez em 1851 em três volumes, se converteu em edição integral que dependendo da publicação, pode ter mais de 1600 páginas. André Mattos que é meu professor no tablado, já havia preparado a turma para não esperarmos um texto fácil. Afinal, trata-se de uma adaptação de um livro monumental que mistura ficção com não-ficção e nos convida a embarcar em temas instigantes como baleias, embarcações, ciência... transformando-os em metáforas do teatro e das relações que estabelecemos com aquilo que nos apavora, por nos parecer imenso e invencível.

Para transitar entre os diversos personagens que estão dentro e fora do baleeiro onde acontece a história, os atores usam diferentes recursos cênicos, como máscaras, roupas, instrumentos e outros adereços. Haja concentração e organização para concatenar textos, objetos, rítmo e emoções. Embora denso, o texto ganha leveza com as pitadas de ironia e comicidade: principalmente quando trata da ciência e das mazelas do ser humano. As questões propostas são atualíssimas, por exemplo quando fala das razões toscas que nos fazem deixar nossos filhos esperando no alto da colina para ver a vela que traria seu pai para casa. Também gosto da cena em que a baleia destrói o livro: que ora simboliza o meio de transporte, ora retrata o saber: eis o monstro nos lembrando que esse saber pode ser trapo e nada mais.

Enfim, Moby Dick uma peça altamente recomendável para quem não tem preguiça de viajar.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fatos e condições por trás da cena

Ontem, durante a aula de interpretação para TV e cinema com Walter Lima Jr. aprendi que é possível colorir as emoções para tornar a cena mais interessante. Ele usou uma pequena cena, onde um homem conversa com uma mulher, para exemplificar como a motivação muda todo o diálogo. Primeiro Walter nos sugeriu que decorássemos o texto identificando elementos para criar ações interiores. A cena X traz um casal que acaba de retornar de lua de mel. Eles estão apaixonadíssimos e o homem precisa voltar ao trabalho.

ELE: Bom dia.

ELA: Bom dia.

ELE: Como é que você está?

ELA: Ótima.

ELE: Eu sei que está.

ELA: O que é que você quer comer com o café?

ELE: Qualquer coisa.

ELA: Vou te preparar uns ovovs mexidos.

ELE: Que bom!

ELA: Você vai trabalhar de manhã?

ELE: Tenho que ir.

ELA: Ah!...

ELE: Você quer que eu fique em casa?

ELA: Você é que decide.

ELE: Não posso.

ELA: É como eu disse... é você quem decide.



Ao decorar o texto, tínhamos várias opções de motivações, além dessa primeira em que o casal está apaixonado. Na segunda opção, os personagens também são casados, mas o marido chegou às 4:30 da manhã, deixando claro que teve um romance noturno. O casal discutiu, brigou e ele acabou dormindo no sofá da sala. A cena acontece quando eles já estão de pé e ELE precisa sair para trabalhar.

Na terceira opção, o casal ficou sabendo que ELE tem uma doença terminal.

Na quarta opção, ELE está só em seu apartamento. ELA entra, ELE nunca a viu nem tem a menor idéia de quem seja.

Na quinta opção ELE está na cama com uma mulher. ELA, sua esposa, entra assim que a cena começa.

Na sexta e última opção ELE passou a noite no apartamento dela. Agora ELE não consegue encontrar a dentadura postiça e não quer que ela saiba que ELE usa dentes falsos.


A turma teve um tempo para saborear o texto e depois Walter convidou alguns casais para experimentar a cena. Foi interessante perceber como as cenas ganhavam novas nuances com as considerações que Walter fazia e com a mudança de motivações. Parecia outro texto. Essa experiência evidenciou ainda mais para mim que o modo de nos expressarmos - o tom de voz, as ações e os silêncios - é tão importante, ou até mais importante, do que o que falamos. Qual é a motivação que usaremos hoje quando estivermos em cena com as pessoas que amamos?

domingo, 12 de julho de 2009

LUZ DO SOL

Ainda que a fotossíntese possa ser reinventada, essa canção de Caetano ainda é um clássico!

Caetano Veloso

Luz do Sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo, em folha, em graça,
Em vida, em força e em luz.
Céu azul
Que vem até aonde os pés tocam a
Terra
E a terra expira a exala seus azuis.

Reza, reza o rio,
Córrego pro rio,
O rio pro mar.
Reza a correnteza,
Roça a beira,
Doura a areia.

Marcha o homem sobre o chão,
Leva no coração um ferida acesa.
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão essa
Delicadeza
Á coisa mais querida:
A glória da vida.

VELOSO, Caetano. "Luz do sol". In: Meu bem, meu mal , LP 821 162-1, 1985, 1.2



sábado, 11 de julho de 2009

Farra de Nelson


(Clique na foto para ampliá-la.)

Por mais que eu tentasse imaginar como seria a minha estréia no palco, eu não tinha idéia da intensa sensação que experimentaria. Teatro lotado, cenas de Nelson Rodrigues, direção de André Mattos, debate com especialistas: a atmosfera não poderia ser melhor.

No caminho para o teatro, fui saboreando o texto ao lado da Zan, minha irmã. Ela que já me acompanhou em momentos especialíssimos como o nascimento de minha filha e a defesa da minha dissertação, talvez estivesse mais nervosa que eu. Mesmo assim, depois de me ouvir, deu preciosas dicas de como eu poderia melhorar minha performance.

Chegando no teatro, recebi abraços e sorrisos que deram uma força e tanto. Nosso Dedé-Guru, André Mattos, nos colocou em roda para nos dar as últimas orientações, dentre elas a mais importante: divirtam-se! No camarim, enquanto trocávamos apetrechos e maquiagens, cuidávamos para que cada personagem tivesse a alma rodrigueana, até que Duda Gentil, o ator que contracenava comigo, chegou me chamando para a última passagem de texto. O texto fluia nos fazendo acreditar que estávamos prontos para a aventura.

No escuro da coxia foi inevitável pensar coisas como "e se me der um branco?". Enquanto meus colegas faziam seus exercícios de relaxamento eu me sentia apreensiva. Mas não era uma tensão dolorida, apenas o desejo de não perder a Aurora, minha personagem querida de "Os sete gatinhos". Fugi para o banheiro e fiquei lá um tempo, repassando mentalmente o texto. Ao sair, vi uma de minhas colegas rezando fervorosamente. Ela parecia fazer um esforço enorme para se conectar e eu saí na ponta dos pés para não interromper.

Ao descer as escadas, percebi que o espetáculo já estava rolando. Corri para a cortina para ver: era tão diferente daquilo que eu via nos ensaios. Como os atores cresceram! A minha cena era a sétima e enquanto esperei para entrar, tive a mesma impressão em todas as outras cenas. Fiquei com medo de me perder com as falas dos meus colegas, mas era impossível não vê-los. O público reagia com entusiasmo e os atores em cena se contagiavam com toda aquela energia.

Finalmente chegou o nosso momento: Duda na outra coxia parecia tranquilo e me seguiu com aquele jeito malandro de Bibelô que ele representava. Enquanto esperávamos a deixa de Nelson (Bruno) e Rodrigues (Heder) que faziam o papel de mestres de cerimônia incorporando os faxineiros do teatro, eu sentia toda a tensão desaparecendo. Para a nossa surpresa, o público achou o texto muito engraçado. Me senti um jogador dentro de um estádio lotado. A cada gargalhada do público, entregamos o melhor de nossas personagens e saímos com a sensação gostosa de quem é aplaudido após longo processo de preparação. Permaneci na platéia para assistir as últimas cenas e depois voltei ao palco com meus amigos para assistir o debate com
a diretora e atriz Sura Berditchevsky, o crítico de teatro Lionel Fisher e o professor de biodança Luiz André.


Registros de Chagas

As fotos abaixo mostram a participação da Escola Parque no evento de que comemorou 100 anos da descoberta da doença de chagas:

Durante todo o percurso de ida os alunos do ensino médio apresentaram a história do cientista Carlos Chagas para os alunos do Clube de Ciências que reúne alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

O trabalho de campo foi uma experiência rica para os dois grupos: os do ensino médio tiveram a chance de conversar com especialistas e os menores trouxeram questões novas, se interessaram pelo assunto e chegaram no evento preparados para explorar as dinâmicas oferecidas.

Além de observar os atores que representavam Carlos Chagas e o barbeiro e as velas que representavam as pessoas que estão em risco de contaminação, fotografar o bolo em comemoração aos 100 anos de descoberta, divertir com o jogo, visitamos o local do simpósio e exploramos a sessão de pôsteres. Nesse espaço os alunos brincaram de "quem consegue descobrir informações interessantes".

Durante a nossa visita, recebemos uma atenção generosa e generosidade é o principal valor que queremos cultivar nos nossos futuros cientistas.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cientistas brasileiros ganham espaço na Globo

Afinada com a proposta do Ministério da Ciência e Tecnologia, que programou “Ciência no Brasil” como tema central da Semana Nacional de CT 2009, a Rede Globo vem produzindo e exibindo programas com perfis de grandes cientistas que atuaram no Brasil nos últimos dois séculos. O roteiro inclui entrevistas com cientistas que foram influenciados pelo legado de grandes nomes da ciência brasileira. Os programas trazem comentários atuais de cientistas “revendo” o que foi descoberto ou inventado pelo homenageado à luz de estudos contemporâneos. A idéia é que o público tenha informações sobre como ocorreu, e como ocorre, a produção de conhecimentos científicos no país e do quanto essas iniciativas impactam a vida de cada um.

Nos dois meses anteriores já foram exibidos programas sobre: Carlos Chagas, Johanna Döbereiner, Milton Santos, Fritz Muller, Josué de Castro, César Lattes, Maurício da Rocha e Silva, Paulo Freire, Nise da Silveira e Djalma Guimarães. Na próxima Reunião Anual da SBPC em Manaus, entre 12 e 17 de julho, este conjunto de vídeos serão exibidos na Expotec, no auditório do MCT.

Veja um trecho do programa que homenageou Johanna Döbereiner:



Os programas do Globo Ciência são exibidos na TV Globo aos sábados (6h30) e no Canal Futura aos domingos (14h) e em outros horários durante a semana.

Os próximos programas a serem exibidos serão:

Futura:
  • 04/jul: Gilberto Freyre;
  • 11/jul: Fernando Lobo Carneiro;
  • 18/jul: Leopoldo Nachbin;
  • 25/jul: Oswaldo Cruz.

TV Globo:
  • 05/jul: Gilberto Freyre;
  • 12/jul: Fernando Lobo Carneiro;
  • 19/jul: Leopoldo Nachbin ;
  • 26/jul: Oswaldo Cruz.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Chagas em Copa (clique na imagem!)

Na próxima quinta, eu, meus colegas do Tablado e meus alunos do segundo ano, ensino médio e do Clube de Ciências, ensino fundamental II, da Escola Parque participaremos dessa importante ação pública, no posto 6 de Copacabana, para celebrar os 100 anos da descoberta da doença de Chagas.

O evento, que faz parte da programação de um seminário internacional promovido por várias entidades, inclusive a Fiocruz, visa sensibilizar a população sobre a importância de garantir o tratamento aos doentes, além de denunciar a exposição de 100 milhões de pessoas em risco de contaminação pelo Tripanossoma cruzi, um protozoário veiculado pelo barbeiro ou por transfusões sanguíneas.

Ao ouvirmos sobre esse evento e sobre as atividades públicas propostas, resolvemos levar os alunos do segundo ano, porque na Escola Parque estão sendo preparados dois trabalhos de monografia sobre Carlos Chagas. Por isso, vimos como uma oportunidade possibilitar que os alunos envolvidos nesse trabalho pudessem conversar com especialistas sobre a doença e sobre Carlos Chagas, além de experimentar uma ação pública realizada por cientistas. Esperamos que esse contato permita que os alunos conheçam de perto as medidas que estão sendo tomadas para a prevenção da doença e em prol do desenvolvimento e acesso à medicamentos.

Já os alunos do Clube de Ciências vão ter a oportunidade de aprender com os mais velhos durante o percurso e observar os cientistas dialogando com a população. Afinal, queremos que nossos alunos experimentem um trabalho de divulgação científica de grande importância: porque valoriza um pesquisador brasileiro e porque trata de uma doença que oferece grandes riscos à população brasileira.

Quando Maria Bethânia cantou "Sábado em Copacabana", não tinha idéia de que quinta-feira é um bom lugar, para encontrar, Copacabana.. Espero que vocês apareçam por lá!

domingo, 5 de julho de 2009

Qual o preço do teatro?



Quando assistimos um espetáculo não fazemos idéia da saudade que os filhos sentiram enquanto seus pais ensaiavam noite adentro, do ciúme que ardia no coração dos maridos ou das voltas que as mulheres deram se perguntando onde estavam com a cabeça quando se apaixonaram por um ator.

Não dimensionamos as horas e horas e horas de repetição exaustiva, o frio na barriga partilhada na coxia ou as marcas que ficaram no corpo e na alma.

Se mesmo assim as pessoas fazem teatro deve haver uma recompensa preciosa. Já me disseram que ninguém, ou quase ninguém, vive com dignidade com o salário do teatro brasileiro. Então, se não é dinheiro, que recompensa é essa que justifica a ausência, a dedicação e as cicatrizes?

Será que o que vale é estar junto, explorando textos e personagens, aprendendo o olho no olho de uma entrega plena, dentro de outro corpo, apropriando-se de outros valores, ambientando-se em novos espaços e permitindo-se ser diferente, sem medos e sem reservas?

Penso que essa experiência é tão rica que vale pagar para assistir e investir no setor e compensa ser ARtista.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Peixes, Populações, Aquecimento Global e Sustentabilidade



Que relação existe entre a pesca predatória e o desequilíbrio na savana Africana? O documentário Mistério da Terra/Pesca Predatório revela como o abastecimento de peixes interfere na caça de animais selvagens e promove sérios riscos para a população. O desaparecimento de alguns animais selvagens, principalmente os predadores, levou ao aumento da população de babuínos que atacam as plantações a criação da sofrida população africana. Sem condições para lutar contra as forças que promovem a pesca predatória, os subsídios europeus para a pesca e os piratas do mar, o problema é uma bomba relógio.

Por falar em bomba, o documentário também mostra um fenômeno surpreendente provocado pela liberação de sulfeto de hidrogênio na Namíbia: algas microscópicas presentes no substrato emitem gases que, combinados com o oxigênio, provocam explosões com gases tóxicos que matam milhares de peixes. A morte dos peixes, inclusive sardinhas que se alimentam de fitoplâncton, responsáveis pela liberação do sulfeto. O filme mostra como esse desequilíbrio agrava o problema do aquecimento global.

Além de problemas, o filme aponta esforços de pesca sustentável.

Um achado na Lapa


Ontem estivemos no Mas Será o Benedito, simpático bar na Gomes Freire. A programação da terça, Samba da Canja, reúne músicos de diferentes grupos e abre espaço para canjas. O espaço é amplo e agradável, mas as pessoas estavam juntinhas, ao redor dos músicos, cantando entusiasmada e afinadamente com eles. Um programa altamente recomendável para quem curte samba de roda.