segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ah se eu fosse um marinheiro...


Recentemente, li um artigo que discutia estratégias administrativas, onde um especialista, que não me lembro o nome, defendia que o atendimento pode ser mais importante para o cliente que a qualidade do produto vendido. Mas o herói da história de hoje, o marinheiro Nestor, nos seduziu inicialmente pela qualidade de seus produtos. Refiro-me ao restaurante Marinheiro, uma das opções gastronômicas no parque Beto Carrero.

Eu e meu marido estávamos procurando um lugar para almoçar na praça de alimentação onde fica o belíssimo carrossel e percebemos que na maioria dos estabelecimentos os preços eram tabelados. Então, resolvemos passear pelos restaurantes para ver qual comida nos parecia mais apetitosa. No restaurante Marinheiro além do camarão na abóbora, que eu amo, fomos recebidos por um funcionário simpático, que nos apresentou suas delícias e nos permitiu degustar algumas coisas, deixando-nos livres para visitar outros espaços.

Ao voltar para o restaurante, observei um senhor mais velho, o Marinheiro chefe, abordando outros clientes que chegavam e visitando as mesas dos clientes que já estavam comendo. Na nossa mesa, ele chegou cheio de simpatia perguntando se a comida estava boa e se depois do almoço eu gostaria de provar os bolinhos de chuva feitos com banana. Eu que achava ser essa uma receita exclusiva da mama Áurea, fiquei ainda mais encantada com a disposição daquele senhor para cativar sua clientela. Mais uma vez ele me remetia à minha mãe pelo tratamento VIP oferecido a todos, sem exceção. Para nos fisgar de vez, ele observou o que minha filhota gostava e trouxe mais pedacinhos de frango empanado para que ela pudesse levar e degustar entre um brinquedo e outro no Beto Carrero. Adoro ser bem tratada, por isso, retornamos no dia seguinte. Pena que foi o nosso último dia no parque. Mas se você for até lá, procure pelo Marinheiro e, por favor, diga a ele que eu mandei um grande abraço!

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