domingo, 10 de abril de 2016

Planejar é preciso

Estou fazendo um curso de produção cultural na Incubadora Cultural - uma organização que se dedica a aperfeiçoar o trabalho dos que atuam com economia criativa. Na última aula de Márcia Santos ela começou me fazendo pensar se as decisões que tomamos na Cantar e Contar  são de fato estratégicas. Dedicar tempo para pensar nossas metas pode ser decisivo na qualidade do trabalho que desenvolvemos desde 2010. Compreendi que um planejamento contínuo permitirá reavaliar e aplicar as mudanças necessárias para melhorar o nosso desempenho.

Começo a semana listando as coisas a fazer, os recursos necessários e o tempo que cada ação demanda. Quantos projetos inacabados tenho no computador? Se eu investir uma hora organizando-os vou descobrir muitas coisas que podem ser úteis. Posso também organizar as cartas de anuência de meus colaboradores e tê-las nas mãos para não perder tempo quando o prazo de um edital for curto.

Confesso que organização não é meu forte embora eu reconheça que as vantagens de planejar são muitas. Minimizar os custos é uma delas, mas talvez a mais importante seja garantir um padrão elevado de trabalho. Ter as ações pensadas promove a segurança dos envolvidos e aumenta a produtividade do grupo. Planejar faz ganhar tempo - um bem tão precioso - promove uma sensação de controle inclusive na hora de delegar tarefas. Mas quero planejar em grupo para que o trabalho traduza o pensamento de cada integrante da Cantar e Contar e faça com que todos se sintam envolvidos e empoderados.

Não vejo a hora de reunir com minha equipe pra pensarmos juntos:

Onde queremos chegar?

O que fazer?

Como?

Quando?

Quanto?

Pra Quem?

Por quê?

Por quem?

Onde?

....

Depois de responder essas questões, temos um longo trabalho pela frente.

1. Diagnóstico - que situação queremos transformar?
2. Prognóstico - qual é o cenário futuro? Ele traz muitas oportunidades e/ou muitas ameaças?
3. Formulação - quais são as alternativas para promover essa transformação? Podemos escolher uma?
4. Implantação - esse é o momento para implantar as decisões tomadas.
5. Controle - vamos acompanhar criticamente o trabalho.
6. Avaliação - tudo correu como o planejado? Se não correu, o quais são as novas situações que queremos transformar? (voltei ao número 1)


Com disposição e muita vontade de seguir essa Ação Local e Cantar e Contar pelo mundo, vamos tentando driblar os gargalos, mantendo a flexibilidade para improvisar quando não for possível prever uma situação. Tão importante ou até mais do que o planejamento é a sintonia da equipe que resulta no encantamento que tanto buscamos nas apresentações que fazemos nos mais diversos ambientes, com crianças tão diferentes mas ao mesmo tempo absolutamente idênticas quando se trata do desejo de brincar e ser feliz. Se somarmos a nossa sintonia com esse planejamento estratégico ninguém segura o nosso sonho de viajar pelo mundo para contar a história "O Fabuloso Presente do Anjo do Amor"!




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