quinta-feira, 30 de abril de 2009

Como fazer citações?

Vocês podem encontrar vários resumos sobre esse assunto na Internet. Selecionei um guia bem prático para vocês que desejam escrever artigos ou outro texto acadêmico: http://www.serradecampoconsultoria.com.br/06_06_08/Como%20Fazer%20Citacoes.pdf

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Telefones úteis

Farmácias 24 Horas no Rio de Janeiro - Drogarias abertas 24 horas rj

Alquimia – r. marques de Abrantes, 27 – flamengo - tel.: (0**21) 2265-3444
Apolo – av. N. Sra. de Copacabana, 1.212 – Copacabana - tel.: (0**21) 2265-3444
Boa Saúde – r. silva Cardoso – Bangu - tel.: (0**21) 2401-6263
City Farma Realengo – r. mal. Modestino, 230, lj. E – realengo - tel.: (0**21) 3332-4090
Leme – av. prado jr., 237 – Copacabana - tel.: (0**21) 2275-3847
Drogapax - estr. do galeão, 1.401, lj. B – ilha do governador - tel.: (0**21) 3393-1033
Drogaria Pacheco – av. N. Sra. de Copacabana, 534 – Copacabana - tel.: (0**21) 2548-1525

Drogaria Pacheco
CATETE
LARGO DO MACHADO, 29 LJ. C
Entre as Ruas Ministro Tavares Lira e Rua do Catete.
(21) 2205-8572 / (21) 2265-6245

CATETE
RUA DO CATETE, 248
Entre a Rua Dois de Dezembro e Rua Corrêa Dutra.
(21) 2205-8912 / (21) 2205-1341 / (21) 2225-7028
Estacionamento: 1 VAGA

CATETE
RUA DO CATETE, 250
Entre as Ruas Dois de Dezembro e Corrêa Dutra.
(21) 2265-8270 / (21) 2285-5289
Estacionamento: 1 VAGA

CATETE
RUA DO CATETE, 300
Esquina com o Largo do Machado.
(21) 2245-8104 / (21) 2265-6197 / (21) 2245-8899
Estacionamento: 1 VAGA

Drogasmil – r. monsenhor Felix, 504 – iraja - tel.: (0**21) 2482-3341
Farma Hall – r. humaitá, 95 – Humaitá - tel.: (0**21) 2266-6060/ 2539-5000
Farma Life – av. das américas, 1.155, lj. C – barra da tijuca - tel.: (0**21) 2494-7642
Farmais – r. cel. Moreira césar, 400, ljs. 205/206 – pavuna - tel.: (0**21) 3339-1636
Farmais – av. dom helder câmara, 8.701 – piedade - tel.: (0**21) 2594-9960
Mackenzie – r. dias da cruz, 616 – méier - tel.: (0**21) 2596-0093
Nova Caxias – r. expedicionário Jose amaro, 413 – duque de Caxias – tel.: (0**21) 2771-8220
Padrão – estr. da barra, 1.636, lj. E – barra da tijuca - tel.: (0**21) 2493-1000
Rainha da Abolição – r. da abolição, 383 – abolição - tel.: (0**21) 3899-4667
Rede Bem-Estar – r. dias Ferreira, 618, lj. A – Leblon - tel.: (0**21) 2540-7888
West Farma – estr. do mendonha, 81, lj. A – campo grande - tel.: (0**21) 2416-1081

Chaveiros 24 Horas
Alfabeto da Barra – av. das américas, 7.000 – barra da tijuca – tel.: (0**21) 3325-8141
Camarg – r. da passagem, 146, lj. 19 – botafogo – tel.: (0**21) 2542-4474
Dia e Noite – r. conde de baependi, 125 – laranjeiras – tel.: (0**21) 2225-4253
Grande Rio – av. Vicente de carvalho, 1.640 – penha – tel.: (0**21) 2485-1833
Max – r. conde de bonfim, 289, lj. F – tijuca – tel.: (0**21) 2284-3391/ 2265-8444
Rápido – r. artur bernardes, 3 – catete – tells.: (0**21) 2265-6453/ 2265-8444
Rev Trancas – av. Bras de pina, 595, lj. B – penha circular – tel.: (0**21) 2270-7439
30 Horas – r. correia Dutra, 84 – catete – tel.: (0**21) 2225-1271

Guinchos e Reboques - socorro de Autos
Águia auto socorro – r. lima barros, 54 A – são cristóvão - tel.: (0**21) 2580-9606
Auto Socorro Joka – r. goiás, 288 – piedade - tel.: (0**21) 2594-8686
Auto Socorro Marreta – r. são clemente, 185 – botafogo - tel.: (0**21) 2538-9128
Auto Socorro Santos – r. haddock lobo, 409, lj. 5 – tijuca - tel.: (0**21) 2568-9031
Auto Socorro Tele Ponto – r. são clemente, 5 – botafogo - tel.: (0**21) 2527-6703
Gafanhoto – trav. Antonio galiazzi, 10, casa 5 – rio comprido - tel.: (0**21) 2273-2191
Russo – av. Brasil, 5.612 – Bonsucesso - tel.: (0**21) 2590-4779
Thezauto – av. brás de pina, 1.385 – vila da penha - tel.: (0**21) 3391-2865

Grilos e outros bichos









quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nem o céu é o limite

Houve uma época em que o professor era o centro do ensino-aprendizado. Há quem sinta saudades, mas os novos tempos exigem um ambiente propício para aprender a aprender: com qualquer um que tenha algo para ensinar, sem distinção de idade ou qualquer outra diferença.

Educar não é mais meramente informar, assim como estudar é cada vez mais incompatível com a passividade. As aptidões saber fazer, saber ser e compartilhar se articulam em um moto-contínuo onde a generosidade faz girar as aptidões.

Para mim, é altamente encorajador ver estudantes engajados em aulas práticas, clubes de ciência, participando de olimpíadas como a de Biologia ou desenvolvendo trabalhos que promovem ações sociais e/ou a qualidade de vida. Atualmente, oriento alunos ávidos para conhecer mais sobre o cientista Carlos Chagas. Esses jovens estão subdivididos em dois grupos: um quer conhecer a construção do mito após 100 anos da descoberta da doença de Chagas e outro grupo investiga quem foram os colaboradores que facilitaram tal descoberta. Há também um grupo de alunos do ensino fundamental que se reúne semanalmente no Clube de Ciências da Escola Parque. Com eles tenho a oportunidade de aprender em conjunto: elaboramos propostas, solucionamos problemas, construímos argumentação, investigamos fenômenos e exercitamos a linguagem científica. Esse compartilhamento do saber dá uma nova cor ao meu trabalho e desenvolve novas habilidades.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Esses professores....

O Professor está sempre errado

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é 'caxias'.
Precisa faltar, é 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, é 'conteudista'.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
(fonte - Revista do Professor de Matemática, no.36,1998.)


Talvez vocês conheçam esse texto, mas o que a maioria de vocês não sabe é que a amiga que enviou esse texto para mim decidiu, recentemente, abandonar o magistério.

Minha amiga era uma professora maravilhosa que atuava principalmente no laboratório. Os shows - ou aulas - que ela preparava encantavam as crianças de todos os tamanhos. Quantos olhos brilhantes pude presenciar a cada vez que eu levava os meus alunos para aquele cantinho especial do colégio? Surpreendentemente, ela ganhava bem menos que outros profissionais e um dia simplesmente foi descartada da "família", ou melhor, foi despedida sem nenhuma causa ou justificativa.

Já falei aqui sobre a demissão injusta dos educadores e da indiferença que as famílias, os coordenadores e outros colegas de trabalho costumam ter diante da ausência de um de seus membros. Mesmo assim, não resisto: vocês vão continuar mudos?

Felizmente, minha querida amiga não tem medo da chuva e enxergou que sua fluência em inglês e seu interesse pela diversidade cultural poderiam transformá-la em uma profissional de turismo de alta classe. Imagino que fará muito sucesso conduzindo estrangeiros pelos lugares mais fascinantes do Rio. Perdeu a escola, ganhou a cidade!

domingo, 12 de abril de 2009

Brincadeira de criança





Uma das brincadeiras que a Luisa mais gosta é "qual é a música". Eu e/ou o pai assoviamos e quando ela acerta, pedimos para que cante a música. É um show digno de registro!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

As funções do orgasmo

esse é o nome do novo livro de Michel Odent que pretende apontar os caminhos para a transcedência. Foi um prazer ouvir Odent falando sobre esse tema durante a entrega do certificado do curso Ecologia do Parto no último dia 7. Para Odent, as descobertas científicas recentes reconhecem que a maior necessidade do bebê, assim que nasce, é essa e não outra: o cheiro, o toque, a pele e o olhar carinhoso da mãe. Michel lembra que todas as civilizações realizam ainda hoje rituais que dificultam esse contato íntimo primal e para isso utilizam justificativas como a necessidade de cortar o cordão umbilical ou inventam que o colostro pode fazer mal ao bebê. Foi só a partir dos anos 70 que os estudos demonstraram através de experiências controladas, as vantagens, a curto e longo prazo, do contato pele a pele entre a mãe e o bebê e evidenciaram que esse contato está intimamente ligado ao desenvolviomento da capacidade de amar.
Nesse novo trabalho, Odent aprofunda a discussão sobre a ação do coquetel de endorfina em três momentos de liberação plena: a ejeção do feto, o orgasmo e a ejeção do leite. Mas ele ressalta que o hormônio adrenalina é altamente inibidor dos hormônios do amor (endorfina e ocitocina). Não é por acaso que uma fêmea não costuma parir em frente ao seu predador ou não fazemos amor durante um terremoto ou ainda a produção de leite diminui em situação estressante.
Considerando que o coquetel do amor nos leva à um estado de transcedência - nos conduzindo para outro espaço e outro tempo - é evidente que a sociedade da razão rejeitou essa sensação ao longo da história, usando a culpa e a vergonha como instrumentos para nos manter longe desses estados de alteração emocional.
Mas se sabemos que a ocitocina é tão importante em momentos como o parto, o orgasmo e a amamentação, o que pode ser feito para facilitar a sua liberação? Para responder, Odent lembra que a ocitocina é um hormônio tímido e que o ambiente pode facilitar ou inibir a sua produção. É por isso que naturalmente os casais costumam se isolar quando querem fazer amor, isso também explica o porque a produção de leite é maior quando as vacas são ordenhadas por pessoas conhecidas. No entanto, o parto dos seres humanos se transformou em um comportamento oposto ao dos mamíferos não humanos, que evitam a todo custo serem observados durante o nascimento de seus filhotes. Odent lembra que esse modelo é recente, porque nas sociedades pré-culturais, as gestantes também se isolavam, buscando apenas a companhia de uma mulher sábia - geralmente a mãe, a sogra ou uma mulher mais velha da vila. O papel primordial dessas mulheres era proteger o espaço, impedindo que animais ou mesmo o marido se aproximasse. Na medida em que o parto é mais e mais socializado, o papel das parteiras passa a ser outro: controlar o parto, transmitindo crenças e procedimentos como o uso de ervas ou a manipulação do colo do útero.
Até a metade do século XX o parto e o nascimento eram coisas de mulher, até porque o número de médicos especialistas era reduzido. Quando esse profissional estava disponível, só era chamado em situações emergentes e geralemente realizava o fórceps como facilitador. Aliás, a história do fórceps é muito engraçada, mas ela fica para outro dia.
A partir daí, o crescimento do número de especialistas masculinos e a introdução de dogmas como a introdução da presença do pai na sala de parto e o aumento dos instrumentos tecnológicos consolidaram a masculinização da sala do parto. Outro elemento que contribuiu com a não-liberação da ocitocina foram algumas teorias científicas que influenciaram as principais escolas de parto natural, como o "Reflexo Condicionado" proposto por Pavlov (1849-1936). Pavlov defendia que a dor não é fisiológica e sim um reflexo. Conclusão: era necessário treinar as mulheres, recondicioná-las para que não sentissem dores. Assim, surgiu uma nova profissão: instrutor de parto. Aliás, Odent ironiza essa idéia no epílogo do livro, onde uma mulher tenta convencer seu noivo a seguir os conselhos de uma treinadora de noite núpcias. A comparação se deve ao fato de que Odent considerq que parto, amamentação e sexo são fisiologicamente similares. Já pedi para meu marido traduzir esse texto e depois mostro para vocês. É ótimo!
Odent critica o que ele chama de "epidemia dos vídeos" - alguns disponíveis na internet - que, com a pretenção de exibir um parto natural, são extremamente invasivos, com várias pessoas na sala de parto, a brochante câmera apontada, gente dando ordens o tempo todo: respira, força...
Por tudo isso, Odent afirma que na nossa contemporaneidade o número de mulheres que dão a luz ao bebê e a placenta é quase zero, uma vez que o coquetel que promove essa liberação plena depende de condições propícias e porque, por mais que busquem uma forma alternativa de parir, poucas mulheres têm a chance de encontrar paz nesse momento. Por isso, cresce o número de partos cirúrgicos e mesmo as mulheres que têm filhos por parto vaginal dependem cada vez mais de hormônios sintéticos.
É só lembrar de uma sala de parto e pensar: como as mulheres podem relaxar e liberar sua preciosa ocitocina? Assim, conclui Odent, a nossa inteligente espécie conseguiu inutilizar os hormônios do amor.

The Functions of the Orgasms - The highways to Transcedence, First published in Great Britain by Pinter & Martin Ltd 2009.

Bebês - Submarino.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Novos parteiros?

Hoje é o dia da "formatura" da primeira turma do curso de Ecologia do Parto e eu não poderia deixar de registrar aqui a minha impressão como pertencente à esse grupo privilegiado. Como é típico acontecer na hora do parto, ao longo do curso, experimentei muitas delícias e algumas dores.

Foi delicioso ouvir Heloísa Lessa e Michel Odent falando de suas impressionantes experiências com as grávidas e trazendo ricas reflexões teóricas. Os convidados especiais também eram ótimos e as horas passavam sem que a gente se desse conta, tornando o grupo mais coeso a cada encontro. Mesmo sem provas, eu devorava os textos que a Helô gentilmente selecionava para cada aula e pensava no vazio que ficaria quando aqueles encontros não existissem, mas descobri que a memória nos resgata da saudade e nos traz à mente o que aprendemos ou recordamos: uma espécie de sonho que queremos continuar sonhando, mas ao mesmo tempo queremos acordar para transformá-lo em realidade.

Por outro lado, foi doloroso descobrir que o momento mais especial da minha vida, quando a minha filha nasceu, poderia ter sido menos traumático. Se os médicos lessem mais nesse país teríamos menos intervenções desnecessárias e danosas e talvez caissem os vergonhosos índices de partos cirúrgicos. Se o governo se preocupasse de fato com a saúde da mulher teríamos mais partos em casa - como ocorre na Holanda e na França - e as mulheres poderiam escolher onde e como querem parir. Se a sociedade buscasse e tivesse acesso à informação, descobriria que é a gestante saudável quem faz seu parto e que a única "tecnologia"que precisa para parir é a companhia de uma mulher sábia, como os franceses chamam as parteiras. Mas como formar essas parteiras? Michel Odent e Heloísa Lessa sabem. Agora vamos esperar que eles consigam resgatar os cursos práticos de parteira, extintos por uma política que privilegia o lucro em detrimento do interesse feminino.

domingo, 5 de abril de 2009

Novos parteiros?

Hoje é um dia muito especial: a "formatura"da primeira turma do curso de Ecologia do Parto e eu não poderia deixar de registrar aqui a minha impressão como pertencente à esse grupo privilegiado. Como é típico acontecer na hora do parto, ao longo do curso, experimentei muitas delícias e algumas dores.

Foi delicioso ouvir Heloísa Lessa e Michel Odent falando de suas impressionantes experiências com as grávidas e trazendo ricas reflexões teóricas. Os convidados especiais também eram ótimos e as horas passavam sem que a gente se desse conta, tornando o grupo mais coeso a cada encontro. Mesmo sem provas, eu devorava os textos que a Helô gentilmente selecionava para cada aula e pensava no vazio que ficaria quando aqueles encontros não existissem, mas descobri que a memória nos resgata da saudade e nos traz à mente o que aprendemos ou recordamos: uma espécie de sonho que queremos continuar sonhando, mas ao mesmo tempo queremos acordar para transformá-lo em realidade.

Por outro lado, foi doloroso descobrir que o momento mais especial da minha vida, quando a minha filha nasceu, poderia ter sido menos traumático. Se os médicos lessem mais nesse país teríamos menos intervenções desnecessárias e danosas e talvez caissem os vergonhosos índices de partos cirúrgicos. Se o governo se preocupasse de fato com a saúde da mulher teríamos mais partos em casa - como ocorre na Holanda e na França - e as mulheres poderiam escolher onde e como querem parir. Se a sociedade buscasse e tivesse acesso à informação, descobriria que é a gestante saudável quem faz seu parto e que a única "tecnologia"que precisa para parir é a companhia de uma mulher sábia, como os franceses chamam as parteiras. Mas como formar essas parteiras? Michel Odent e Heloísa Lessa sabem. Agora vamos esperar que eles consigam resgatar os cursos práticos de parteira, extintos por uma política que privilegia o lucro em detrimento do interesse feminino.