quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma questão de Respeito

O exercício da minha profissão sempre foi marcado pelo contraste da realidade de alunos que estudam nas redes públicas e particulares de ensino. Logo que me formei, fui convidada para trabalhar em uma escola de elite em BH, onde, antes do início das aulas, os estudantes eram “acolhidos” por seus professores: 5 minutos para refletir valores como família, amizade, solidariedade e, como era uma escola de irmãs, a fé também podia ser tema da acolhida. Nessa escola aprendi algumas técnicas para garantir a disciplina, sempre cuidando para que os alunos não se sentissem rotulados ou discriminados. Uma das premissas era de se falar baixinho ao repreender o aluno, como dizia a madre: educando com serenidade e carinho.

Na mesma ocasião, fui aprovada em um concurso da prefeitura municipal de Belo Horizonte e comecei a dar aulas em uma escola de periferia. Lá, muitas vezes, vi os alunos serem tratados aos gritos: da diretora que esbravejava de onde ela estivesse para chamar a atenção dos alunos, aos professores que batiam forte na mesa na tentativa desesperada de conseguir o silêncio para as suas aulas.

Para mim, essa discrepância no tratamento ao longo da história escolar do sujeito faz toda a diferença quando os dois grupos se encontram, por exemplo, para concorrer a uma vaga na faculdade. Ainda que os alunos daquela escola pública, com a ajuda da Escola Plural, concluísse o ensino médio, a fragilidade de sua formação tornaria desleal essa competição.

Uma das escolas citadas acima (vamos ver se você adivinha de qual delas eu estou me referindo) preconizava o respeito pelo aluno, pelo educador e pelo espaço da aprendizagem em pequenas e grandes ações. Exemplos dessas ações: laboratórios bem montados, salas confortáveis, equipamentos tecnológicos em bom estado e acessíveis, professores bem pagos e motivados (como esquecer uma escola que, no dia do professor, presenteia seus mestres com um porta-cheque de couro recheado com um cheque no valor equivalente a um salário?!).

Como você pode imaginar, na escola pública, a minha realidade era muito diferente, mas insisto na hipótese de que é o respeito, ou a ausência dele, que produz os maiores contrastes entre as duas Redes de ensino.

Sei que apresento aqui duas caricaturas de escolas: nem todas as escolas particulares são respeitosas com o processo de aprendizagem e quero crer que existam escolas públicas que primam pelos sujeitos da aprendizagem. Mas essa é a regra?

Em uma das escolas onde atuo, foi proposto um belo trabalho de pré-vestibular solidário que atende a jovens moradores de uma comunidade carente do entorno da escola. As aulas são ministradas pelos meus alunos do terceiro ano do ensino médio e hoje eu pedi para uma das alunas mais engajadas no projeto me contar como ela se sentia dando aula para uma população carente. Ela me disse, com enorme tristeza, que por mais dedicados que seus alunos tenham sido, todos foram eliminados nas primeiras etapas dos vestibulares que prestaram nas faculdades públicas do Rio de Janeiro. Esse lamentável resultado mostra que para essas pessoas, o sistema de cotas não resolve: a base e o respeito na formação do sujeito foram negados aos cidadãos que a minha aluna se empenhou em preparar para o vestibular. Juntas, nós duas refletimos sobre as condições necessárias para a permanência dos alunos de baixa renda que conseguirão a tão sonhada vaga. Terão eles dinheiro para comprar livros ou mesmo para pagar a passagem e se alimentar decentemente no campus? Como os professores desse segmento irão lidar com a nova configuração das turmas? Na lógica dos 50%, com níveis de preparação tão distintos, como o saber será nivelado? Para manter os níveis atuais de cobrança e conteúdo as universidades terão que manejar a evasão dos alunos, como?

Assim, me parece que o sistema de cotas, embora necessário, seja por si só uma ação fácil encontrada pelo governo para o enfrentamento do acesso às Universidades públicas. Difícil será promover o Respeito: dos projetos arquitetônicos e pedagógicos às relações com os estudantes e os educadores. Será que nos contentaremos com o caminho mais fácil?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um show de Mitose

Atire a primeira pedra quem nunca estudou ou ensinou mitose e meiose desenhando um montão de pauzinhos sem que essa operação tivesse o menor significado.

Agora, assista o vídeo abaixo e veja como o ensino de biologia pode evoluir se os sujeitos da aprendizagem puderem se apropriar dos recursos disponíveis em sites gratuitos como o o YouTube e depois me conta o que você acha dessa revolução.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Atendimento Vip

Se você é professor, sugiro experimentar dar aulas particulares, mas se não for, sugiro que experimente ter aulas individuais. Considero essa experiência enriquecedora porque com ela tenho a oportunidade de explorar uma caverna onde os alunos se recusavam a entrar sozinhos. Nessa tarefa costumo encontrar sujeitos com uma auto-estima fragilizada porque acreditam, firmemente, que não conseguirão acompanhar a turma ou aprender a matéria.

Em biologia isso é particularmente comum porque a entrada para o ensino médio é um divisor de águas na relação do aluno com o conhecimento científico. No Ensino Fundamental, os alunos costumam amar estudar e principalmente fazer experiências nas aulas de ciências, mas tudo muda quando são promovidos ao ensino médio: é como se o lúdico não fizesse parte da vida. A biologia passa a ser um martírio e os temas são vistos como "decoreba". Por isso, é comum receber alunos trazendo problemas que apresentam um nível de complexidade muito maior do que os instrumentos que ele dispõe.

Procuro começar o encontro com uma breve anamnese que poderá apontar alguns dos "nós" que estão dificultando a apreensão da biologiam e colaborar para que o estudante se sinta considerado e mais próximo de mim. Um acordo inicial é impressindível: "avise quando não entender algo: sempre, sem medo e sem reservas!". Assim, é possível que o aluno avise de cara: eu não sei nada. Ah como é bom ouvir isso: não que isso seja verdade, em absoluto, mas permite que o ponto de partida seja a base, porque sem ela não há como enfrentar os problemas complexos que vieram. Assim, por exemplo, se o aluno quer estudar genética e traz questões sobre eritroblastose fetal, posso começar observando imagens que "descascam" os cromossomos e mostrar a molécula de DNA, apresentando as regiões onde se localizam os genes. A partir daí, falo de Mendel e dos cruzamentos que ele pacientemente fez, sem imaginar que revolucionaria a ciência. Sigo com a mesma paciência, como quem alfabetiza, mas nesse caso estou alfabetizando para a ciência da vida.

domingo, 23 de novembro de 2008

Hábitos em prol de um sorriso saudável

Prometo fazer um vídeo pra mostrar as técnicas que uso ao escovar os dentes da Luisa, mas pela importância do tema vou tentar descrevê-las. Esse relato busca mostrar que a escovação pode ser uma tarefa tranquila, se encararmos o momento como uma oportunidade de dar atenção máxima à criança. Considerando a lição do macaquinho cantada pela Bia Bedran ou por minha doce Luisa - ver vídeo ao lado - atenção é tudo o que os filhotes querem!

Eu e minha família não temos os dentes branquinhos: alguns dos muitos dentistas que passaram pela minha vida disseram que essa característica é parte do meu biotipo e como tal deve ser aceito e respeitado. Portanto, não tenho a pretensão de transformar o sorriso da minha filha em capa de revista, mas sempre me preocupei em manter saudável cada um dos dentes de minha gatinha e sei que isso demanda disciplina. Por isso optei em transformar o hábito da escovação em um momento lúdico que deixasse saudade. Hoje a Luisa não dorme sem escovar os dentes, mesmo quando eu estou muito cansada e já estamos deitadas , ela pede: "vamos escovar os dentes, mamãe?". Aí a dor na consciência é maior do que a força da inércia.

Desde pequenininha, mesmo antes da chegada dos primeiros dentes, eu levava a Luisa comigo para o banheiro para que ela me visse escovando os dentes. Comprei uma escova para ela: era divertido vê-la me observando atenta, tentando imitar meus movimentos. Investir em escovas de qualidade tem sido uma opção porque sei que esse tipo de economia aumenta as despesas e o sofrimento no futuro. Atualmente ela tem amado as princesas da Oral B. Compro sempre duas escovas. para que ela exercite as duas mãos. Pingo duas micro gotinhas de pasta de dente sem flór e permito que ela escove sozinha enquanto eu escovo os meus dentes. Ela observa os meus movimentos e continua tentando me imitar. Quando eu termino a minha escovação, digo para ela: "agora é a mamãe". Ela entende que agora será deitada no meu colo e eu farei a escovação nos dentes dela. Fico sentada no vaso e procuro colocá-la em uma posição agradável. Como a pasta que usamos tem a figura do Cocoricó, costumo cantar a música inteira da abertura desse programa enquanto faço a escovação. Acho interessante porque a música é grande e ela espera até o final. Quando ela não abre bem a boca, espero, sem cantar, com a escova parada em frente à boca até que ela faça a abertura adequada. É muito importante não forçar, mas quando acontece de um movimento um pouco mais forte, paro assim que ela se queixa. Não forçar a barra ajudou muito no sucesso dessa tarefa.

Enquanto nos vemos pelo espelho, a observação é recíproca: esse momento é mágico! Ao tê-la em meus braços enquanto eu escovo os dentes penso em como esses momentos me escaparão: daqui a pouco ela vai crescer e eu não terei esse prazer de tê-la tão perto para cuidar, admirar e agradecer por ela ser minha filha. Além da música do cocoricó, inventamos músicas novas e rimos com as rimas tortas que fazemos.

Sei que esse invetimento não está acessível à todos. Tempo e dinheiro para comprar boas escovas e pastas pode ser considerado "um luxo". Mas quanto dinheiro e quanta dor se poupa com essa dedicação?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O cérebro do bebê e a escolha do carrinho

Veja isso: pesquisa realizada na Grã-Bretanha revela que os bebês que passam grande parte do tempo em um carrinho, de costas para os pais, têm impacto negativo na habilidade de se comunicar.
Posição de carrinho 'pode afetar desenvolvimento do bebê'

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Professor não é Babá!

Gosto de uma música do Raul que diz assim: "Eu perdi o meu medo, o meu medo, o meu medo da chuva". Ela poderia ser usada como fundo musical de uma cena pouco comum: quando o educador tem a coragem de dizer "Não! Eu não compactuo com esse modo de educar e por isso eu me demito". Ao longo dessa última década, assisti colegas professores adoecendo de ansiedade e para mim essa é uma pequena mostra de como a profissão que eu escolhi e amo representa um potencial risco ao mal do século: a depressão.

O psicanalista César Ibrahim Mussi me ensinou recentemente que a função do educador é apresentar o aluno à condição de desamparo, em outras palavras: professor não é aquele que mima. César defende que a árdua tarefa de dizer não e remeter ao aluno à incerteza é fundamental para preparar o sujeito para a vida. Se queremos "DES-ENVOLVER" o nosso educando, é preciso remover a proteção, o estado de "conforto" e remeter o aprendiz a um novo patamar onde ele busca ativamente o conhecimento ao invés de esperar por migalhas de informações como um pobre pássaro depenado que fica passivamente esperando, de boca aberta, em seu confortável ninho.

É preciso coragem para lutar contra a pulsão de morte configurada na tendência à paralisia típica das instituições de pseudo-ensino que, por medo de perder seus alunos, transformam seus mestres num bandos de babás. Os pais precisam de uma boa dose de astúcia para identificar e fugir das escolas que prometem demais: a NÃO garantia é pressuposto da educação. Por isso não dá para acreditar nas propostas que se vinculam ao temor do desamparo e não estabelecem responsabilidades ao educando. Tenho pena dos alunos mimados que não aprenderam a enfrentar a frustração e sucumbem ao medo na hora de enfrentar os desafios da vida. Esses que passam ano após ano sem aprender porque não precisaram se comprometer e assumir uma posição ativa na escola. Seus mestres, por medo, não enfrentam os problemas da falta de respeito e de compromisso. Mais preocupados com o mísero salário no final do mês, não apenas aceitam, mas com permissividade movem o moinho do despotismo.

Dignidade para o educador é admitir a sua própria miséria e condicionar a sua gestão à uma constante luta contra a inércia: não dá para aceitar aluno dormindo, brincando, brigando, exigindo prova com consulta... Des-envolver é um poderoso exercício para enfrentar a própria frustração que contagia os pares e os educandos. Isso me faz lembrar de outra música: Todos Juntos. Lembra dela? Se sim ou se não, sugiro que veja:


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Para quem gosta de morar bem e pagar pouco (mas nem tanto)

Finalmente consegui um tempinho para visitar a Mostra "Morar mais por Menos". Embora este seja um programão para os amantes das boas idéias em decoração, não tive companhia (snif). Mesmo assim foi uma experiência intensa: de caderneta na mão, procurei tomar nota das coisas que me encantavam para poder contar para vocês.

A despeito do nome, os projetos não eram tão "baratinhos" assim, mas a divulgação dos preços, de cada ítem usado, nos espaços decorados davam um ar de transparência aos projetos. Em geral, os apresentadores dos espaços esbanjavam simpatia e contavam segredinhos aos visitantes: nem precisa dizer que adorei isso! A escolha do local para a Mostra foi pensada como uma ação solidária e promoveu a reforma do Centro Educacional Pequena Cruzada na Lagoa. Uma escolha tão nobre teve um preço: os espaços amplos eram muitas vezes incompatíveis com a realidade dos apertamentos do público que realmente se preocupa com o "mais por menos". Mesmo assim, boa parte das idéias criativas podem ser adaptadas nos nossos ninhos.

O que me fez liberar oxitocina? Pequenos detalhes como a enorme xícara vermelha que servia de revisteiro, o espelho recortado em silhuetas masculina e feminina no banheiro do casal, os pontinhos de luz no quarto do recém nascido, os espelhos entre as prateleiras dando vida à uma enorme estante branca; o porta-retrato feito com fios de silicone trançado e preso com alfinetes, o uso de caixotes pintados de vermelho servindo como nichos na cozinha com a frase "você tem fome de quê?" bem ao lado, as borboletas de tecido aplicadas na parede do quarto da menina, a indescritíval cor da parede no banheiro da moça, a delicada pia rosa no banho do bebê menina e as frases pintadas à mão na lavanderia. Alguns móveis também chamam atenção como o belo armário que esconde o frigobar e a adega, as camas no quarto do menino: uma suspensa e a outra em V, a mesinha de trabalho no quarto da menina que usa vidros para deixar parte das coisas expostas acompanhada de pufs com cara de "vovó-que-fez". Neste mesmo espaço a penteadeira com pé em X encanta pela simplicidade de suas linhas retas. Os painéis também chamam atenção pela praticidade: no espaço "banho da executiva" há um belo painel feito com mosaicos de pedra sabão e no quarto de vestir foi aplicado um mosaico de porcelanato branco. Em ambos os casos, as peças são compradas em metro e é só colar! Nas paredes, muito papel, tecido e lona texturizada de PVC - muito mesmo!

Cansaram? Eu também. Espero que da próxima vez vocês me acompanhem... meus dedinhos agradecem. Se quiser, clique aqui e veja as fotos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Você sabe o que a placenta e os parasitas têm em comum?

Quanto maior o tempo e a dedicação nos estudos da biologia, mais fascinantes são as descobertas. Divido com vocês o tesouro do dia. Sabemos que a placenta é o elo entre a mulher e o feto que fornece ao filhote os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento, mas o que eu não sabia é que ela age como um parasita para evitar ataques do sistema imunológico da mãe!

A equipe da Universidade de Reading descobriu recentemente que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda. Tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, por isso, eles deveriam ser vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno. Mas a placenta secreta uma proteína chamada neuroquinina (NKB) que contém uma molécula especial: a fosfocolina. Ela é usada por nematóides, vermes que vivem no solo e na água causando doenças, para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro.

Os cientistas esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia. A idéia é aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico. Esse passo pode levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.

Assim, a placenta tem ensinado aos pesquisadores a estratégia de tornar as células invisíveis ao sistema imunológico. Esses cabeçudos podem descobrir o pulo do gato para a cura de uma série de doenças. Vamos torcer!

Fonte: www.bbc.co.uk - 13.11.07






segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O que se aprende na escola?




É bonito ver uma escola envolvida com causas sociais. No Legrand, uma das tarefas da gincana desse ano foi conseguir doações de brinquedos e leite em pó. Todas as doações dos alunos foram levadas para o Instituto Fazer, uma instituição que fica bem pertinho da escola. A aluna Nathalia Cordeiro do sexto ano representou a escola e ao chegar na creche, conquistou alunos e educadores. Funcionários da creche Fazer Arte e do Instituto Fazer, com muita simpatia, apresentaram as instalações para Nathália. Em seguida, ela pôde me acompanhar na contação de histórias, auxiliando no registro e conquistando as crianças com seu carisma. Parabéns Nathália e alunos do Legrand por essa lição de solidariedade!

Tema Delicado e Urgente

Todos nós sabemos da gravidade do problema da pedofilia no Brasil e assistimos perplexos os novos casos que a mídia apresenta. Preocupada com essa questão e percebendo a lacuna que existe no campo editorial que permita aos pais e professores discutirem abertamente com as crianças, resolvi criar uma história infantil para discutir o tema com crianças, pensando em um público alvo com idade superior a 7 anos.

Nesse momento estou envolvida com a busca de uma editora para ampliar o alcance dessa mensagem, transformando-a em um livro com um belo projeto editorial. Caso você também tenha interesse por esse tema, especialmente por essa história e queira dar uma força para esse projeto, gentileza fazer contato.

Clique aqui para conhecer a história de Luana.

Enquanto o livro não sai do mundo dos sonhos, sinta-se a vontade para reproduzir o pdf e discutir a questão com seus filhos ou alunos.

sábado, 1 de novembro de 2008

Produção de Jogos:: Ecologia no Vestibular

Para estimular o aprendizado da ecologia, lancei um desafio para os meus alunos do ensino médio: eles deveriam criar jogos, usando como referência algumas questões de vestibular que tratam o tema. Assim, a turma de segundo ano foi dividida em grupos para realizar as etapas da pesquisa que incluiu seleção das questões, leitura cuidadosa e adaptação das mesmas para a elaboração do projeto. Cada grupo escolheu livremente uma modalidade de jogo compatível com o tema tratado. Os autores também elaboraram as regras do jogo, uma caixa temática para guardar o material produzido e um banner publicitário para expor seus produtos na mostra cultural da Escola Parque-Barra.

Após a conclusão do trabalho, os alunos do terceiro ano testaram os jogos e forneceram um parecer sobre cada produto analisado. Os autores dos jogos receberam o parecer dos colegas e tiveram a oportunidade de aperfeiçoar os trabalhos. Em seguida, os alunos do segundo ano também testaram o próprio jogo e os jogos dos colegas. Durante a Feira da Cultura, os jogos receberam uma atenção especial dos visitantes. Na mesma sala onde eles foram expostos, haviam jogos produzidos por alunos do ensino fundamental promovendo uma integração entre os dois segmentos.

Pude observar que através dos jogos os alunos do terceiro e do segundo anos se sentiram motivados ao trabalhar com essa metodologia que associa o lúdico com o pedagógico. Através dos jogos foi possível dinamizar as aulas e criar uma atmosfera para o aprofundamento no estudo da Ecologia. Tal experiência sugere que no ensino médio também é possível sair da rotina!

Feira de Promoção da Saúde

O dia da Promoção da Saúde no Colégio Legrand foi um momento para descobertas e reflexão sobre hábitos saudáveis. As turmas de ensino médio e fundamental e seus professores se empenharam para trazer para a escola especialistas e informações ligadas à promoção da saúde. Nesse dia especial, contamos com a visita de alguns pais que vieram prestigiar os trabalhos de seus filhos visitando a exposição ou participando ativamente, ministrando palestras ou oferecendo assessoria técnica aos nossos alunos. Vida longa a esse belo projeto!
 
 
 
 
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