Há um tipo de proteína conhecida como LDL, que em inglês significa lipoproteína de baixa densidade. Quando o fígado produz ou o intestino absorve lipídios, o LDL se conecta ao colesterol e o transporta para os tecidos. Isso acontece porque, ao contrário do que se pensa, o colesterol é importante: ele é matéria prima para construir as membranas no interior das células. O problema é que a célula interrompe o recebimento de colesterol quando ele está em quantidade é excessiva e o LDL se oxida quando permanece no sangue. Veja no vídeo o que acontece quando o LDL oxidado se deposita nos paredes dos vasos sanguíneos:
Viu que legal o a formação da aterosclerose? Legal só a animação, porque no coração e no cérebro é um desastre: infarto e AVC.
Mas nem tudo está perdido: há uma outra lipoproteína, a HDL, que geralmente se liga à um tipo de lipídio especial. Ele tem um fosfato em sua molécula e por isso é chamado de fosfolipídeo - é bom prestar atenção nesse personagem porque voltaremos a falar nele quando mergulharmos na membrana plasmática. A HDL - sigla inglesa que significa lipoproteína de alta densidade - é capaz de capturar o excesso de colesterol do sangue e levá-lo para o fígado onde será excretado! Daí a fama de bonzinho...

Para você não esquecer nunca mais:
o tipo HDL é da alta e tem poder de capturar os vilões LDL!
Um comentário:
Algumas ideias sobre esta hipótese lipídica: http://www.canibaisereis.com/tag/hipotese-lipidica/
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