terça-feira, 9 de março de 2010

Uma vida bem organizada...




Hoje falaremos de organização, hierarquia ou níveis de organização dos seres vivos. Aprendemos aqui que a vida possui estruturas complexas, sendo assim, para estudar os seres vivos, os biólogos propuseram uma divisão dos níveis biológicos: desde o submicroscópico até o planetário. Os mais altos níveis podem ser chamados de organização ecológica.
E qual a importância de dividir a vida em níveis de organização? Simples, facilitar a nossa compreensão!  
Veja baixo uma representação dos níveis de organização da vida.

  Mas por onde começar? Ou melhor, como diria Clarice Lispector: “Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer?” Então, que tal começar pelo plano submicroscópico? Pela unidade básica da matéria, o átomo?  O átomo caracteriza um elemento presente na tabela periódica , os elementos químicos. Os átomos se reúnem quimicamente formando as chamadas moléculas  das diversas substâncias orgânicas. A molécula é um grupo de átomos (no mínimo dois) de carga elétrica neutra.
 E você sabia que as moléculas por sua vez formam diversos tipos de estruturas, denominadas de  organelas celulares? A imagem ao lado mostra uma célula animal com várias organelas, que são “setores” da célula e desempenham determinadas funções.

 As células, que são unidades funcionais dos seres vivos, à exceção do polêmico “vírus”, que alguns biólogos os consideram como ser vivo e outros não, se agrupam em tecidos, que são conjuntos celulares funcionais. Agrupados múltiplos tecidos, temos os órgãos! Os tecidos formadores dos órgãos não são democráticos ao trabalharem, mesmo sendo para desempenhar uma mesma função, então temos os tecidos principais e os esporádicos.
Olho vivo: todos os órgãos têm papéis especiais para um perfeito funcionamento da vida e de nossos sistemas, que são conjuntos de órgãos integrados. Os sistemas (de órgãos) em conjunto constituem o organismo. Fácil não é mesmo?
 Mas lembre-se: os níveis de organização da vida não se restringem ao indivíduo isoladamente! Os indivíduos pertencentes à mesma espécie que vivem em um lugar comum, isto é, uma mesma região/área formam às chamadas populações biológicas. Uma das características fundamentais das populações biológicas é que tem de haver reprodução, isto é, produção de descendência. Em uma região geográfica, podem haver mais espécies, mais populações, assim, quando as populações se interagem teremos uma comunidade biológica ou ainda biota ou biocenose ou ainda ‘biocœnose’, como diria Napoleão se estivesse vivo. Deste modo, comunidade biológica é o conjunto de populações coexistentes em um espaço definido, o biótopo que oferece as condições exteriores necessárias para sua sobrevivência. Assim os membros de uma comunidade biológica interagem com o ambiente (biótopo) em que vivem. Ao conjunto formado pela interação entre a comunidade biológica e o biótopo damos o nome de ecossistema. Veja abaixo um vídeo sobre diversos tipos de relações que podemos encontrar em ecossistemas.




 O conjunto de todos os ecossistemas forma a Biosfera, a camada com o mais alto grau de complexidade e o maior nível na hierarquia biológica!
Agora está menos complexo não é mesmo?


 Texto produzido pelos queridos alunos Andre Wendriner, Beatriz Victória Soden e Daniel Brasil.


Fontes: Anthos e Martho: Fundamentos da Biologia Moderna 

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