quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A História do saneamento na ótica de um agente da SUCAN

Para redigir a monografia sobre Carlos Chagas, os alunos do segundo ano do ensino médio da Escola Parque-Barra tiveram acesso a diversas fontes: livros, sites, reportagens, cartilha, trabalhos de campo assessorado pela pesquisadora da Fiocruz Simone Kropf e uma inusitada entrevista com José Carlos Teixeira. Ele é o irmão mais velho de minha grande amiga Marcinéia. Da minha infância, trago recordações de Zezé, vestido da cabeça aos pés de verde-musgo, a cor dos uniformes da SUCAN, como nessa foto que acabo de encontrar em uma matéria de Silvio Martinello que fala sobre s agentes que morreram contaminados pelo DDT.



Na memória guardei também as histórias fascinantes que Zezé ou Mar contavam sobre as aventuras em busca do barbeiro: expedições que duravam dias percorrendo os mais distantes cantos de Minas.



Aproveitei que estive em Caratinga, no último feriado de 7 de setembro, e gravei o depoimento de Zezé. A idéia era que os meus alunos ouvissem a versão da História da vigilância sanitária contada por quem esteve no campo da batalha sanitarista. Mas ao ouvir Zezé, concluí que isso era pouco e que mais gente precisava ouvi-lo falando da extinção da SUCAN e do impacto que a chamada descentralização da saúde, ou o nascimento da FUNASA em 1999, trouxe para a saúde pública dos brasileiros que moram afastados dos grandes centros. Essa História, capturada sem grandes recursos técnicos e com ruídos de fundo que exigem certa dose de paciência, daria um bom filme:

Entrevista com Zezé from Luis Santos on Vimeo.


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