Finalmente, após longa data, uma boa notícia para os meus colegas educadores: o ESEM está selecionando professores para 2009 e 2010. Calma, eu explico: ESEM é a sigla da Escola de Ensino Médio do Sesc. Situada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, essa escola tem como proposta ser residencial. Em outras palavras, professores e alunos, de diferentes partes do Brasil, convivem - pelo que eu soube, muito bem, obrigada - em um amplo espaço que privilegia o conhecimento. Os alunos passam por um rigoroso processo de seleção e os professores são bem recompensado pela dedicação que oferecem nas 44 horas disponibilizadas para a escola.
Mas será que ter alunos brilhantes e um salário bem acima da média é o sonho de todos os educadores? Muitos dos meus colegas não se adaptariam a conviver em uma comunidade como essa: ou porque amam a privacidade ou porque detestam alunos. É isso mesmo: fazer um curso de licenciatura não implica na capacitação para amar os educandos. E nesse caso, é preciso muito amor. Afinal, a carência dos jovens que estão longe de suas famílias precisa ser administrada.
Então talvez essa não seja uma boa notícia para todos, mas certamente muitos adorarão a novidade. Eu gostei. Afinal, não é todo dia que as instituições de ensino abrem suas portas para novos professores. Seria bom se isso acontecesse para oxigenar as mentes pensantes das escolas. É claro que não estou defendendo a rotatividade de professores, mas o acolhimento do novo mestre e de preferência que ele traga na bagagem um enorme prazer pelo que faz e o desejo de ensinar e de aprender.
Nesse período de seleção, é preciso que o gestor não perca de vista que sempre haverá no mercado um professor mais bem formado, mais atencioso ou com melhor aparência... mas é como no casamento: aquele que está junto é quem constrói uma história. Conheço alguns dos professores que já compõem a equipe atual do ESEM. Eles iniciaram a narração dessa história e por isso eu torço para que o projeto tenha vida longa!
Mas será que ter alunos brilhantes e um salário bem acima da média é o sonho de todos os educadores? Muitos dos meus colegas não se adaptariam a conviver em uma comunidade como essa: ou porque amam a privacidade ou porque detestam alunos. É isso mesmo: fazer um curso de licenciatura não implica na capacitação para amar os educandos. E nesse caso, é preciso muito amor. Afinal, a carência dos jovens que estão longe de suas famílias precisa ser administrada.
Então talvez essa não seja uma boa notícia para todos, mas certamente muitos adorarão a novidade. Eu gostei. Afinal, não é todo dia que as instituições de ensino abrem suas portas para novos professores. Seria bom se isso acontecesse para oxigenar as mentes pensantes das escolas. É claro que não estou defendendo a rotatividade de professores, mas o acolhimento do novo mestre e de preferência que ele traga na bagagem um enorme prazer pelo que faz e o desejo de ensinar e de aprender.
Nesse período de seleção, é preciso que o gestor não perca de vista que sempre haverá no mercado um professor mais bem formado, mais atencioso ou com melhor aparência... mas é como no casamento: aquele que está junto é quem constrói uma história. Conheço alguns dos professores que já compõem a equipe atual do ESEM. Eles iniciaram a narração dessa história e por isso eu torço para que o projeto tenha vida longa!
Um comentário:
Sil, esse tipo de ensino é praticado na Austrália, onde os alunos deixam seus lares e passam a viver na comunidade escolar, tendo um professor formado, mas não necessariamente um professor com regência de turma, como supervisor do grupo, morando com a sua família no mesmo prédio destinado àquele grupo. Faixas etárias/turmas distintas, mas o mesmo objetivo dos pais e dos alunos, terem uma ótima formação para estarem aptos ao mercado cada vez mais exigente. É muito bom saber que o Brasil está mudando seu formato de ensino, mesmo que seja apenas o início. Espero que os professores que concorram às vagas estejam de fato interessados nesse tipo de nova convivência e responsabilidade.
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