sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Precisamos esperar ou podemos nos mexer?

Tenho aprendido muito sobre mobilização com os meus vizinhos. Percebi que quando proponho uma ação, muita gente se envolve e me surpreende com a capacidade de entrega das pessoas. Então quando vejo essa matéria sobre os riscos de epidemia de dengue em BH, minha cidade natal, me pergunto: o que os meus conterrâneos estão esperando? A reportagem traz um dado preocupante: de cada 100 moradias, quase 4 quatro domicílios apresentaram focos da doença: garrafas pets, pratinhos que retém água de vasos de plantas e os famigerados pneus. Detalhe: quando a infestação larvária é superior a 4% configura-se risco de epidemia.

Aqui no Rio, assistimos em 2008 muitos casos de mães desesperadas ao verem seus filhos incluídos entre as vítimas do vírus. Talvez por isso ouve-se falar aqui, constantemente, de mobilização popular como gincanas nas escolas e organização de moradores. Torço para que BH siga esse exemplo porque em muitos bairros, como Venda Nova, onde mora boa parte da minha família, o levantamento indicou 5,7% de manifestação larvária.

Além de colocar a mão na massa, identificando e eliminando os focos, é fundamental fiscalizar a aplicação dos recursos públicos: a prefeitura pretende investir R$15 milhões para o combate da doença nesse ano: então, boca no trombone caso saibam de irregularidades. Além disso, para evitar a multa de R$ 6.201,00 é bom abrir as portas para a fiscalização. Cada um fazendo o que pode, e se possível um pouco mais, os riscos da dengue em BH diminuem. Por via das dúvidas, comam inhame!!!


Um comentário:

Anônimo disse...

Ei querida Sil, adorei a sua partitipação, mais uma vez, na luta/combate ao mosquito da dengue.

Obrigada por sempre estar antenada aos problemas locais e globais.

Um beijo grande,
Érica