Não há como não se lembrar de Ratatouille, a simpática animação da Disney onde um ratinho sonha em ser chef de cozinha, quando se assiste Estômago de Marcos Jorge. Na narrativa tupiniquim há uma perfeita Macabéa, incorporada por Raimundo Nonato (João Miguel). O mote do filme não é novo: conhecimento é poder, seja no butiquim, no restaurante de bacana ou na cadeia. Nesse caso, o conhecimento seduz pelo estômago e é assim que nosso herói conquista seu lugar ao sol — ou no ponto mais alto do beliche. As interpretações do pratogonista e sua namorada prostituta, vivida pela atriz curitibana Fabiula Nascimento valem o ingresso ou as horas sem sono, como provam os prêmios que Estômago faturou em festivais no Brasil e lá fora. Mas um tom professoral e uma musiquinha chata devem ter pertubado outros espectadores metidos a entender de cinema. Mesmo assim, para os amantes de cinema e gastronomia é diversão garantida.
O curioso é que Estômago é a primeira co-produção cinematográfica realizada a partir do acordo de co-produção bilateral Brasil-Itália, assinado no início dos anos 1970. Não me perguntem porque demorou tanto, mas achei interessante a idéia de um filme ter dupla nacionalidade: brasileiro para o Brasil e italiano para a Itália. Vida longa à essa parceria!
terça-feira, 3 de março de 2009
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