quarta-feira, 30 de julho de 2008

Em busca de encorajadores

Ao chegar no terceiro ano do ensino médio, os estudantes costumam ficar tensos com as decisões que precisam ser tomadas. Da escolha profissional ao nível de dedicação nas discpilinas: os jovens percebem que cada escolha equivocada poderá trazer impactos decisivos ao seu futuro.

Talvez seja essa a primeira vez em que eles assumam a direção de suas vidas, vamos combinar que já não era sem tempo! O medo de decepcionar passa a ser um fantasma e por isso é comum que alunos que sempre foram "docinhos" passem a se comportar de modo agressivo e prepotente. Mais do que nunca os educadores precisam ter paciência e carinho redobrados ao lidar com esse público.

Do mesmo modo, ajuda muito quando esses alunos conquistam auto-confiança e objetividade: nesse estágio escolar, transferir os saberes para atividades práticas é mais importante do que entender minunciosamente tudo o que os professores dizem.

É possível que os jovens sintam-se encorajados ao ouvirem relatos de pessoas que superaram suas limitações e alcançaram o sucesso em determinada área. Talvez essas pessoas estejam tão próximas ao ponto de integrarem a comunidade escolar. Nesse caso, poderão aceitar o convite de falar com os estudantes, mesmo que não recebam dinheiro para fazer isso. Certamente esses encorajadores terão suas idéias oxigenadas pela moçada.

Pode ser que os esforços para encorajar os jovens resulte em um número maior de aprovações no vestibular, mas mesmo que isso não ocorra, certamente colaborará para que os jovens sintam-se cuidados. E afinal, não é essa a função das escolas?

Um comentário:

Luis Santos disse...

Amor, maravilhoso seu post. Se quiser eu sou "candidato" a encorajador!

Bjs,
Marido