Na composição química dos seres vivos existem elementos químicos que sempre aparecem, como carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio. O fósforo e o enxofre aparecem discretamente, mas também estão presentes nas substâncias orgânicas. Esses elementos se ligam em belíssimas e complexas estruturas para formar proteínas, ácidos nucléicos, lipídios e glicídios.
O mais marcante nos seres vivos é sem dúvida a complexidade. Uma única célula, por exemplo, é dividida em compartimentos dentro dos quais ocorrem reações químicas onde as moléculas são quebradas ou construídas e esse fenômeno recebe o pomposo nome de metabolismo. Chique, não? Mas pra esse chiquê os seres vivos pagam alto preço na forma de moedas energéticas. O fornecedor dessas moedas são os nutrientes. Sem energia e sem matéria prima para substituir os componentes celulares, os seres vivos dançam, ou melhor, morrem.
O vídeo abaixo ilustra a dança das moléculas em um dos eventos químicos que ocorrem na célula: o Ciclo de Krebs. Não se preocupe em entender todo o processo, apenas perceba como os reagentes químicos estão re-combinando:
Espera-se que os seres vivos reajam: os animais fogem dos predadores, as plantas costumam se posicionar a favor da luz, alguns seres microscópios reagem aos estímulos, mas existem seres microscópicos que não reagem - eles preferem ser transportados passivamente pela água, pelo ar ou por outros seres vivos. E você: reage ou se deixa levar?
Os vírus são mesmo do contra: não são formados por células e não crescem. Por isso, alguns biólogos não admitem que um vírus é um ser vivo.
Os vírus nem se quer têm autonomia reprodutiva, mas como possuem DNA ou RNA são considerados seres vivos sim, por muitos biólogos. Afinal, eles conseguem transmitir aos descendentes o código genético. Com ele, as novas gerações expressam as características típicas da espécie. Essa capacidade é a hereditariedade e os estudiosos, geneticistas, ficam atentos às variações que ocorrem ao longo do material genético. Eles sabem que da variabilidade genética resultam indivíduos ligeiramente diferentes, inclusive aqueles que possuem maior chance de sobreviver e de reproduzir. Assim, os mais aptos poderão ser selecionados pela natureza.
Charles Darwin chamou essa capacidade de ADAPTAÇÃO e nos ensinou que ela permite que os seres vivos se ajustem melhor no ambiente. E você, será selecionado no vestibular? Se continuar estudando a vida com afinco, certamente sim!
Fonte: Fundamentos da Biologia Moderna, Amabis e Martho - Ed. Moderna
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