
Coisas corriqueiras como pular na cama dos pais de madrugada e experimentar a deliciosa sensação de carinho e amparo de ambos os lados, fazem uma falta indescritível aos pequenos.
Não estou propondo a obrigação de viver um inferno em nome dos filhos. Se os pais não se dão bem, deveriam se empenhar para isso: até as últimas consequências!
A urgência de viver uma paixão não deveria ser maior do que o compromisso de preservar (agora sim essa palavra faz sentido) os filhos. Sacrifício demais? Talvez. Mas quem disse que seria fácil ser pai ou mãe amorosos? O caminho mais fácil é chutar o balde e deixar o companheiro ou companheira cuidando sozinha ou sozinho e ainda chorar misérias quando o assunto é pensão.
Sei que as coisas andam muito banais: tanto para quem tem filhos e resolve cair fora, como para o/a pivô da separação. Mesmo assim, prefiro assumir o risco de ser considerada ultrapassada, a não externar o que a minha experiência me ensinou sobre separação e filhos. Se alguém que planejava uma separação, a despeito dos filhos, mudar de ideia após ler esse relato, terá valido o tempo investido nele..
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