terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Fé também se aprende

Não sou uma pessoa religiosa e nem frequento uma igreja, mas felizmente me ensinaram, desde criança, a enxergar com os olhos da fé. Ter fé é ver o que não existe, com os óculos da esperança. Esses óculos me são úteis principalmente quando é difícil seguir em frente. Uso-os sempre que faltam disposição e coragem.

Minha mãe, na sua simplicidade sábia, não se cansa de repetir no meu ouvido: coloque a sua fé em ação! Isso ficou impregnado em mim. Por isso, todas as vezes que passo por situações difíceis, sou tomada por um desejo de agir para buscar alguma alternativa e superar as crises. 

Hoje tenho consciência de o quanto a Fé me encoraja e por isso, quero que as minhas filhas aprendam a ter esperança. Assim, converso com elas e leio histórias que trazem exemplos de superação. Uma das histórias que ouvi na infância é a da mulher que virou uma estátua de sal. Só agora me dei conta de como essa figura é emblemática: quando ao invés de seguir em frente fico remoendo o passado me sinto tão intragável como aquela comida saturada de sal. 

Seguir adiante pode representar deixar algo muito caro para trás. Por isso, a tentação de focar nas perdas é tão grande. O desafio é acreditar que, se seguirmos lutando, no futuro teremos novas conquistas. Eu creio e você?


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