Detentos que dançam e encantam

Hoje uma querida e talentosíssima amiga publicou no Facebook:

Giulia Nadruz

Estes são os dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (Filipinas). A nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detentos transformaram-se em dançarinos desde então.
A dança é obrigatória para todos o s 1,6 mil detidos na prisão de Cebu, exceto para os idosos e doentes.
Simplesmente fantástico!

Mesmo sem ser bailarina, dá para imaginar a disciplina necessária para a execução dessa coreografia. E se algo semelhante fosse proposto nos presídios brasileiros onde a ociosidade permite tantos absurdos? Será que o  período do ensaio ocupando a mente dos detentos revelaria talentos, devolveria a auto-estima das famílias que passam por esse drama, melhoraria a relação interpessoal nesses ambientes? Se sim, dependeria de bailarinos com talento e coragem, além de um enorme potencial liderança.

Além da dança, pesquisas apontam o potencial terapêutico do canto e das artes plásticas. Assim, o novo jeito Marta Rocha de ser e governar deveria incluir arte na veia, quer dizer, na cadeia.