terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Resultado & Luta


A escola deveria ser um lugar para se aprender que se queremos resultado, temos que batalhar por ele. Mas talvez porque as instituições e os educadores sejam cada vez mais vítimas do medo, há quem aprenda que mesmo que não lute ao longo do ano, o resultado acaba vindo de qualquer maneira. Com isso, aqueles que são frágeis, academicamente, se enfraquecem cada vez mais. Como verdadeiros alunos - aqueles que não têm luz - não vivenciam verbos vitais como lutar, sonhar, insistir, acreditar, ousar, mostrar... Assim, cada vez mais insonsos, permanecem ausentes, ainda que presentes. Vítmas do medo, tais a-lunos apostam na mediocridade, mesmo quando podem ser brilhantes. Enquanto eles dormem com os olhos abertos, nós fingimos que estamos ensinando.

Para que o resultado, a aprendizagem, seja real é preciso disposição para lutar contra esse medo paralisante e contra a ignorância e ainda resistir à inércia e combater as inúmeras possibilidades de distração.
Penso que os maiores aliados da escola e dos educadores são os sonhos que os estudantes carregam dentro de si - daí a importância de sondar quais essas expectativas e mantê-las pulsantes. Quero buscar estratégias eficientes e simples, como dar voz aos sujeitos da aprendizagem: eles precisam contar o que funciona e o que não funciona e cabe a mim saber ouvir e mudar sempre que necessário.

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