sábado, 15 de agosto de 2015

Crianças superdotadas precisam de mobilização

Quando uma criança com necessidades especiais chega é comum as pessoas se mobilizarem: a família - até os membros mais distantes, os amigos - inclusive os menos chegados e até os patrões e seus subordinados. Se o casamento estiver em crise, os pais costumam respirar fundo e desenvolver a tolerância necessária para permanecer juntos e dar conta dos desafios que o conjunto de sintomas novos trará para a família.

Mas existem necessidades especiais que só aparecem com o tempo. Muitas vezes a família é a última a reconhecer porque se nega a aceitar que aquele ser tão amado possa ser diferente. Agitados demais ou excessivamente quietos, estão fora do padrão esperado por aquele estereótipo de criança perfeita. Longe da proteção familiar, ou mesmo dentro de casa, desde a infância, o indivíduo pode ser chamado de nerd, bipolar, hiperativo, desafiador, obsessivo ou simplesmente esquisito: porque é mais fácil rotular do que olhar com cuidado.

Esse é o caso da criança superdotada. Ela também faz parte do grupo de necessidades especiais e tem direitos garantidos pelas políticas de inclusão. No entanto esses direitos são negados para a maioria dos superdotados brasileiros simplesmente porque as pessoas que convivem com ela se negam a reconhecer e conhecer suas habilidades por acharem que é esse título é pejorativo. Bom seria se todos se mobilizassem também pelos superdotados porque eles dependem de estímulos em casa e na escola, nas mais diversas áreas do saber para que sejam desafiados, inclusive nas competências que são pouco desenvolvidas. Algumas escolas, em sintonia com a LDB se esforçam na inclusão desses alunos e oferecem oportunidades compatíveis com a necessidade. Infelizmente poucas crianças brasileiras com talentosos intelectuais notáveis tem a chance de participar de projetos como esse:



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