Sexo é uma das melhores invenções da Natureza. Além de um momento privilegiado de troca de carinho, pode resultar na formação de um novo indivíduo, que compartilhará características dos dois amantes! Isso é mesmo incrível.

Houve um tempo em que as pessoas se casavam por imposição cultural ou social. Nessa época, o sexo para "cumprir a obrigação" era considerado normal. Quantos casais, "casadíssimos", não viveram momentos de estupro e autoflagelação?
Felizmente, essa nova geração, pode escolher alguém por quem ele ou ela cultive um profundo respeito e que seja admirável. O melhor momento para viver a sexualidade é quando nos sentimos plenamente preparados para viver intensamente essa relação e, se não, esperar o momento oportuno. A precipitação e o despreparo para controlar os desejos pode comprometer a noção do limite e do auto-controle: na condiçãode abusador, a pessoa terá que responder pelos atos sexuais criminosos; enquanto que na condição de vítima pode ser necessário enfrentar problemas como doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez indesejada.
Quando a sexualidade é cercada de repeito, maturidade e carinho, é bom que também exista o cuidado com o outro. Sair falando da vida sexual pode ser nocivo, tanto para a imagem de quem fala, como do ou da parceiro(a). A intimidade é algo tão sublime que deve ser preservada. Do mesmo modo, deve ser repeitada a opção sexual das pessoas.
A homofobia não pode ser tolerada na escola - até porque o Código Penal brasileiro prevê duras sansões para essa e qualquer outra prática discriminatória. Infelizmente a escola tem sido um espaço de zombaria para alunos que assumem sua condição homossexual ou para quem se relaciona com eles. Cabe aos educadores, com a parceria das famílias, combater o desrespeito com a coragem de quem quer transformar o mundo. Até porque, os jovens que difundem a homofobia poderão pulverizar ainda mais a violência: morrendo, matando ou aumentando ainda mais o número de presidiários. Não é esse o futuro que sonhamos, não é mesmo?