Antes de mais nada, por favor, só leia esse texto se você também assistiu o filme "A Rede Social" de David Fincher. Se não assistir por minha causa ou se for contaminado pela minha opinião não terá graça nenhuma. O melhor de um filme é discutí-lo: como fui sozinha ao cinema, vou usar esse espaço quase como um desabafo.
Minha Pequena Crítica:
Acabo de voltar do Odeon: amo aquele lugar! Finalmente consegui assistir "A Rede Social": Como filme, nada demais, exceto pela escolha do tema: a história do mais jovem bilionário da história. Filmes que narram a trajetória de iluminados costumam atrair muitas pessoas e ali estava eu, embora tenha uma baita preguiça de biografias encomendadas. Bem que Fincher se esforça ao propor uma edição não linear, em fazer boa preparação dos atores e usar uma trilha sonora pulsante, assinada por Trent Reznor. Mas saí com cara de é-só-isso?
Marck Zuckerberg, o protagonista, é chamado de babaca diversas vezes no filme e eu saí do cinema com a sensação de que é difícil achar outro adjetivo para alguém que se considera mais inteligente e mais esperto que todos à sua volta, como tantos presunçosos filhos das Havards espalhadas pelo mundo.
Este anti-herói não tem amigos, quer dizer, teve um que desistiu dele. Razões não faltavam para essa solidão crônica: você se se relacionaria com quem despreza a namorada, passa a perna nos possíveis investidores, se deslumbra com nerds fracassados e assiste o melhor amigo ser passado para trás sem reagir? O irônico é que esse cara é o criador do maior site de relaionameto do mundo!
Haverá algum paralelo entre as relações virtuais do facebook e o seu criador?
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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