A instrução seria muito mais eficaz se sua finalidade fosse assegurar que cada estudante, quando sair da escola, tenha ciência do quanto ainda não sabe, e imbuído com um desejo do saber. (William John Haley).
A frase de Haley e a charge de Quino me remetem ao teatro que acontece nas escolas onde o professor, ao longo do ano, finge que tudo sabe e os alunos, no final do ano, fingem que já aprenderam tudo. Na arena da sala de aula é comum que professores e alunos travem um combate, como se a razão desses personagens estarem juntos não fosse a chance de serem aliados. Parceiros no despertar de interesse, na elaboração de perguntas e na busca por respostas. Será que a sociedade está pronta para permitir que os professores desçam do trono e revelem que também são aprendizes? Se a melhor educação é o exemplo, o que pode acontecer quando o estudante perceber que seus mestres também estão imbuídos com um desejo do saber? Afinal, querer é sempre o mais difícil.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
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