quarta-feira, 10 de março de 2010

Sessão de Cinema para discutir Evolução e Criacionismo

Na próxima sexta-feira, eu e meus colegas professores da Escola Parque iremos ao cinema com os nossos alunos para assistir o filme "Criation" do diretor Jon Amiel.  Após a sessão, discutiremos os impasses entre criacionismo e evolucionismo ao longo da história. Selecionei alguns materiais que considero valiosos para estimular essa discussão.


1. O trailler do filme:





2) Um artigo com uma abordagem evolucionista sobre a evolução humana:


Mistérios sobre a evolução Humana


3) O cartaz do filme que remete à imagem da Capela Sistina de Michelângelo exposta ao lado. 
Observe que  nos papéis de Deus e do homem, estão Darwin e o orangotango, considerado nosso ancestral.


O filme que traz no elenco Paul Bettany como Charles Darwin e Jennifer Connelly como Emma Darwin, propõe mostrar como o pensamento, as observações e as experimentações de Darwin trouxeram novas luzes para a Ciência. Ao mesmo tempo, revelar os dilemas morais enfrentados por esse ícone da história da ciência. A narrativa busca fidelidade histórica e inclui situações familiares como o sofrimento com a perda da filha, mas é preciso que o espectador esteja atento para a idéia de recorte da realidade. Essa é apenas uma versão. Espero que ela estimule o conhecimento de outras visões, como a de Michelson Borges, um criacionista convicto.

Um comentário:

Luis Santos disse...

Fui em um dos blogs do Michelson Borges, http://criacionista.blogspot.com. Uma das postagens, de titulo "Especialistas não acreditam no fim do mundo", é apenas um copiar/colar de um texto no UOL. Mas no final o autor cola também parte de outro blog, chamado "Minuto Profético", que afirma: "Nota do blog Minuto Profético: "Mero acaso" ou "coincidência"... Será? Antes de Seu retorno a este mundo e do fim de todas as coisas, Jesus revelou que os sinais indicadores aumentariam em frequência e intensidade, assim como as dores de parto antes de a mulher dar à luz. "Especialistas" tentam provar que os terremotos não estão aumentando, e o que conseguem demonstrar é que sua fé é que está diminuindo. Isso tudo me faz lembrar o ditado popular: "Quem avisa amigo é.""

É a velha técnica, bastante eficiente, que direciona as religiões em busca de mais discipulos: o medo! A cultura do medo que as religiões utilizam consiste na geração de uma dúvida fundamental no receptor quanto ao perigo de não aceitar a mensagem como verdadeira, sob o risco de punição futura (no caso, no pós-morte) e irreversível. Essa foi e sempre será a base de toda a religão: cultivar o medo nos descrentes para que se tornem crentes.