sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pedalando por uma vida melhor

Hoje aprendi com meus amigos Thiago Vedova e Julio Stephano que Copenhagen é um exemplo de como as pessoas podem promover a qualidade de vida na cidade. Lá, 55% dos moradores vão trabalhar de bike, veja:




Os depoimentos me mostraram que foram os cidadãos que pressionaram o governo por melhores condições de tráfego para os veículos de duas rodas. Com isso, a área de circulação dos carros foi dando espaço à ciclovia. No início, o trânsito ficou congestionado o que levou muitos motoristas a trocarem seus carros por uma bicicleta. Hoje, se a metade ou um terço dos ciclistas voltassem para os carros, o trânsito desses veículos seria inviável. Assim, ficou estabelecido uma nova cara para o trânsito e instaurada uma nova condição de vida com a atmosfera menos poluída e a prática coletiva de uma atividade física. Com essa decisão do povo dinamarquês, o governo economiza com a promoção da saúde e com a diminuição de investimento em obras de infra-estrutura e ganha com o crescimento do turismo. Isso, se o governo não for corrupto, refletirá em melhores condições para o povo que ganha tempo no deslocamento.

Para que moradores de grandes centros também contem com esses benefícios, é necessário que o poder público integre as bicicletas aos meios de transportes públicos e garanta conforto e segurança aos ciclistas. Ainda que nas grandes cidades seja inviável pedalar grandes trechos, se for possível e incentivado que o cidadão pedale pequenas distâncias, isso aliviaria os congestionamentos e promoveria um condicionamento físico, além da prevenção de inúmeras doenças. Aqui ou lá, quanto mais motoristas ciclistas, menor o risco no trânsito, menor o antagonismo entre esses dois sujeitos.

Para terminar, uma dica de uma animação francesa deliciosa:

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